Após três temporadas não muito boas no Valencia, Jonas chegou ao Benfica em setembro de 2014, visando recuperar o bom futebol apresentado no Grêmio que o deixou notável e rendeu convocações para a Seleção Brasileira em 2011/12.
Na atual temporada do Campeonato Português, Jonas é o artilheiro da competição com sete gols marcados em seis jogos, com uma partida a menos que os vice-artilheiros Suk Hyun-Jun, do Vitória de Setúbal, e Islam Slimani, do Sporting. O Benfica possui o melhor ataque da competição com 16 gols, ou seja, quase 50% dos tentos vieram dos pés do brasileiro.
Revelado pelo Guarani, o atacante ganhou destaque jogando no Santos pelo Paulistão 2006, onde fez belas apresentações, além de bonitos gols. Nos primeiros sete jogos do torneio, havia marcado quatro gols, mas uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo o fez ficar parado por seis meses, perdendo grande parte da temporada.
No ano seguinte, acabaria amargando a reserva e, posteriormente, seria contratado pelo Grêmio para a disputa do Brasileirão daquele ano.
Os dois primeiros anos (2007 e 2008) não seriam bons para o atacante no Rio Grande do Sul. Ele acabaria voltando para São Paulo, porém, para defender a Portuguesa a fim de evitar o rebaixamento da Lusa para a Série B. Ao lado de Edno, com quem editaria uma boa dupla de ataque, seria destaque do clube na competição, mas não conseguiria evitar o descenso à segundona.
Mais amadurecido, voltaria ao Grêmio em 2009, e iniciaria uma crescente no clube gaúcho. Porém, sofreria duras críticas do jornal espanhol Mundo Deportivo, que o chamou de “pior atacante do mundo” após ter perdido chances claras de gols na partida contra o Boyacá Chicó, da Colômbia, pela Libertadores da América. Ele não se abateria, marcaria três gols contra o São José, pelo Gauchão, e seria decisivo na vitória diante do Aurora-BOL, pela competição continental.
No Brasileirão, marcaria 14 gols, formando uma boa dupla de ataque ao lado do argentino Maxi Lopez, mas uma torção no tornozelo em outubro daquele ano o tiraria da reta final do Brasileirão. Mesmo assim, ele terminaria como o artilheiro gremista na temporada com 24 gols.
Entretanto, o auge da carreira de Jonas seria em 2010, quando quebrou diversos recordes com a camisa do Tricolor Gaúcho. Primeiramente, seria artilheiro do Gauchão e Brasileiro naquele ano. Foram 23 gols anotados no Brasileirão, o que faria do atacante o maior goleador gremista em uma única edição do torneio, ultrapassando Cláudio Pitbull e Rodrigo Fabri.
Para completar, seria ao lado de Neymar o maior artilheiro da temporada, com 43 gols marcados ao longo da temporada, recebendo assim o troféu Friedenreich.
Logo em janeiro de 2011, Jonas seria contratado pelo Valencia, da Espanha, onde ficaria por três temporadas e realizaria o sonho de todo jogador brasileiro: defender a seleção. Com a camisa do clube espanhol, marcou o segundo gol mais rápido da história da Liga dos Campeões. Foi na partida diante do Bayer Leverkusen, na temporada 2011/2012, que ele, com 10,96 segundos, inaugurou o marcador.
Em três temporadas na Espanha, Jonas marcou 41 gols em 117 partidas disputadas, segunda maior marca de sua carreira, perdendo apenas para a época de Grêmio, quando em 116 jogos anotou 69 gols.
Chegou ao Benfica em setembro de 2014, no início da temporada 2014/2015, mas por conta de sua forma física, demorou a estrear. Estreou contra o Arouca, em 5 de outubro, marcando um gol na goleada por 4 a 0. Na última temporada, chegou à incrível marca de 31 gols em 35 jogos disputados.
Desde a época de seu retorno ao Grêmio que o atacante não vivia um bom momento em sua carreira. Em boa forma física e livre de lesões, o atleta pode exibir em campo o talento que impressionou a todos quando esteve no Guarani e, também, retornar à seleção brasileira, para ser, quem sabe, o parceiro de Neymar no ataque. Futebol ele tem, só falta a oportunidade…
