Na última semana, Leandro Gracián acertou sua ida ao Deportivo Santaní. Ex-jogador do Veléz Sarsfield e do Boca Juniors, onde inclusive envergou a camisa 10, o argentino de 32 anos busca a sorte agora no Paraguai.
Uma das principais promessas do futebol argentino no início da década passada, o meio-campista vive um momento difícil na carreira, mesmo sem ter uma idade muito avançada. A chegada ao modesto clube paraguaio pode ser encarada com um grande desafio para a trajetória do jogador.
Vindo do pequeno Manta, clube do Equador, Gracián chega como a estrela de um clube em ascensão. Fundado em 2009, o Deportivo Santaní subiu à primeira divisão do Paraguai na última temporada. Chance de disputar a elite de um campeonato competitivo.
Com uma torcida apaixonada e presente, Gracián deve sentir o peso de ser a estrela de uma equipe ascendente. Ao lado dele, Roberto Gamarra e Victor Aquino completam a trinca de atletas experientes.
Campeão argentino por três vezes, além de conquistar uma Recopa Sul-Americana pelo Boca Juniors em 2008 e uma Copa Sul-Americana em 2010 pelo Independiente, o talentoso armador passou também pelos Mexicanos do Necaxa, Monterrey e Queretáro.
Gracián perambulou também pelo futebol europeu. Em 2012, atuou pelo Aris da Grécia. Carreira que prometia muito. No Veléz, foram 136 jogos e 25 gols, além de atuações marcantes e muitos lances de qualidade.
No Boca Juniors, apesar da falta de sequência, fez oito gols em 58 jogos. O peso da camisa ajudou a diminuir a passagem do meio-campista pelo clube xeneize. Um talento que poderia ter sido muito maior, mas se perdeu com o passar do tempo.
A chance agora é de escrever história junto com o Santaní. Um iniciando a vida, o outro tentando retornar aos tempos áureos. Combinação que pode dar certo e marcar o futebol do Paraguai.