A sensação sueca na Copa do Mundo de 1994

A sensação sueca na Copa do Mundo de 1994

O título ficou no quase, mas foi a terceira semifinal atingida pelo país no maior torneio do mundo

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As grandes seleções suecas ficaram marcadas na década de 1950. Uma final e uma semifinal, em 58 e 50, respectivamente, simbolizaram a força de geração que marcou época na Itália. Porém, em 1994, a alegria voltou ao país. Aquele time encantou e ganhou simpatizantes na jornada que novamente parou na semifinal da Copa do Mundo.

Para início de conversa, logo na meta, Ravelli era a figura do elenco. O experiente goleiro tinha leveza e segurança. Era o elo de uma geração que começava a atuar em grandes clubes. E se atrás havia a confiança, na frente a expectativa era de surpresa.

Isso por conta da qualidade do quarteto formado por Tomas Brolin, Martin Dahlin, Kennet Andersson e Henrik Larsson. Com características complementares, os quatro jogadores se revezavam entre os titulares e fizeram uma excelente competição nos Estados Unidos.

Aos 25 anos, o atacante Brolin já tinha disputado o Mundial na Itália, em 1990, e era um dos destaques do Parma. Com três gols e quatro assistências, foi um dos melhores jogadores da posição, inclusive com destaque diante de grandes adversários.

Ele foi o principal atleta do time que marcou 15 gols na Copa. Média alta comparada às participações recentes dos suecos em competições oficiais. Naquele ano, a equipe de Tommy Svensson enfrentou Camarões (2×2), Rússia (3×1) e Brasil (1×1). No mata-mata, Arábia Saudita (3×1), Romênia (2×2), outra vez o Brasil (0x1) e a Bulgária (4×0).

Brolin foi um dos destaques da Copa (Foto: Reprodução/fcvelho continente.blogspot.com)
Brolin foi um dos destaques da Copa (Foto: Reprodução/fcvelho
continente.blogspot.com)

Já Kennet Anderson, que jogava no Lille, tinha 26 anos na época. O atacante foi ganhando confiança ao longo do torneio e acabou com cinco gols anotados.

Por sua vez, Dahlin, talvez o mais badalado, chegou à Copa com 26 anos. Atacante do Monchengladbach, já somava mais de 10 tentos pela Suécia. Jogando na casa do Tio Sam, adicionou mais quatro à lista.

Por fim, Henrik Larsson chegou como promessa. Aos 22 anos e jogando pelo Feyenoord, era o jogador da habilidade. Atuou pelos lados e fez um gol no Mundial. Apesar dos números abaixo dos companheiros, demonstrou potencial e ajudou muito o time.

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Jornalista. Apaixonado por futebol, seja ele de onde for. Fanático também por futebol de base