Neste último sábado (09), o mundo do futebol mais uma vez foi testemunha de uma guerra campal. Torcedores e até mesmo jogadores protagonizaram cenas chocantes no clássico entre Marathón e Real España, dois rivais da cidade de San Pedro Sula, Honduras.
A rivalidade entre os times é gigantesca e brigas já foram contabilizadas nos mais de 40 anos de história do “Clásico Sampedrano”. A cidade, segunda mais importante de Honduras, é uma das mais violentas do mundo.
O futebol faz parte da cultura local e a paixão pelo desporto é uma das marcas do país da América Central. Neste último embate, porém, o conflito entre torcedores extrapolou as dependências do estádio e arquibancadas.
No sábado (09), o Marathón precisava vencer o Real España por três gols de diferença para avançar às semifinais do campeonato nacional. Derrotada por 4 a 1 na casa do Real, a equipe “Verdolaga” precisava da vitória no Yankel Rosenthal.
A pancadaria começou logo após o apito final. Torcedores do Marathón invadiram o gramado para bater nos jogadores. Similar a briga entre torcedores de Fortaleza e Ceará na final do Campeonato Cearense – diferente na motivação da invasão -, torcedores, posteriormente dos dois times, invadiram o campo e começaram a guerra.
Diferentemente da batalha no Castelão, a polícia local não conseguiu amenizar a situação e os torcedores agrediam-se sem parar. Até mesmo jogadores se envolveram na briga. O lateral direito do Real España, Marlon Peña, acertou uma voadora cinematográfica em um torcedor.
Após alguns minutos de batalha, a polícia conseguiu evacuar o local. O problema foi que nos arredores do estádio um torcedor do Real España foi apedrejado e morto, segundo a imprensa local. Uma mulher foi baleada e seguiu para o hospital.
A briga foi mais uma das batalhas da história do futebol hondurenho. Guerra sem lógica e explicação que causou a morte de mais um torcedor do esporte que deveria servir de modelo para os seus apaixonados.
