Verde de esperança

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Confira a análise da Copa Verde 2015

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Se a Copa do Nordeste já pode ser considerada um sucesso absoluto na sua terceira edição, o mesmo começa a ser dito a respeito Copa Verde, cuja final aconteceu na última quinta-feira (07/05).

Um ano mais jovem, a competição voltou a ser o principal campeonato do primeiro semestre para os clubes que a disputam. Mesmo sem muito glamour, o torneio reúne equipes competitivas do Norte, Centro-Oeste e o Espírito Santo – estado do Sudeste.

O Cuiabá surpreendeu e conquistou o campeonato (Foto: Divulgação/cbf.com)
O Cuiabá surpreendeu e conquistou o campeonato (Foto: Divulgação/cbf.com)

A segunda edição da Copa Verde manteve o mesmo formato: 16 equipes que disputam o título no sistema mata-mata. A média de público passou dos 3 mil torcedores por jogo, acima de muitos campeonatos estaduais e até mesmo da Copa do Brasil – que está na segunda fase no momento.

Isso reforça a importância gradativa que as competições regionais vêm ganhando no futebol brasileiro. A partida de ida da final desta edição, disputada entre Remo e Cuiabá, no Mangueirão, teve quase 35 mil pessoas. Além do Remo, o Paysandu também levou bom público aos estádios.

Em campo, o Centro-Oeste confirmou sua força e conquistou o segundo título em cima de uma potência do norte do país. Se no ano passado o Brasília surpreendeu o Paysandu no Mané Garrincha, desta vez foi a vez do Cuiabá pregar uma peça diante do Remo.

E que surpresa. Após vencer por 4 a 1 o primeiro duelo, a equipe paraense foi tranquila até a capital mato-grossense. Mal sabia que a Arena Pantanal foi palco do “Milagre do Pantanal”. A virada aconteceu em grande estilo. Os 5 a 1 da equipe da casa deram um importante título para a região. Foi o primeiro troféu levantado na Arena.

Festa também para Raphael Luz, o craque e artilheiro da competição, com oito gols marcados, sendo três deles na final. Muito rápido, o atacante de 25 anos foi o grande jogador do Cuiabá, e deve receber propostas de clubes maiores do futebol brasileiro.

No “Milagre do Pantanal”, quem ganhou não foi apenas o Cuiabá, mas toda uma região que briga por uma evolução constante no futebol. A Copa Verde tem essa missão para cumprir com as regiões Norte, Centro-oeste e com o Espírito Santo.

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