O último mês já está deixando saudades. Foram 30 dias de emoções, golaços, viradas, decepções, explosões de alegria e até quadradinhos no ar pedindo árbitro de vídeo. Mas no fim das contas os protagonistas ainda são eles, os jogadores, e o Alambrado analisou quais foram as estrelas deste Mundial. Aliás, na falta de um só time, montamos logo dois, para fazer justiça ao máximo de talentos possível. Confira e dê sua opinião!
Seleção titular da Copa do Mundo
Goleiro
Jordan Pickford – Inglaterra
Durante anos a Inglaterra sofreu com seus guarda-metas. Foram muitos sonhos frustrados por conta de péssimas atuações de goleiros ingleses, mas parece que agora eles não tem mais do que reclamar. Sem sentir o peso de sua primeira Copa e com somente 24 anos, Pickford foi heroico em vários momentos do torneio e protagonizou algumas das defesas mais difíceis da competição.
Defensores
Kieran Trippier – Inglaterra
Para chegar até as semifinais a Inglaterra teve como uma de suas principais armas a bola parada, e Trippier se destacou nesse sentido. Autor de um belo gol de falta na partida contra a Croácia, o ala levou perigo com seus cruzamentos para a área, normalmente procurando o artilheiro Harry Kane. Ao todo, criou 24 chances de gol no torneio.
Raphael Varane – França
Depois de várias temporadas se destacando pelo Real Madrid, chegou a vez da glória máxima também pela seleção. Veloz sem perder a tranquilidade, Varane fez uma excelente Copa e foi um dos pilares do sistema defensivo francês durante a Copa do Mundo, montando uma ótima dupla com Umtiti.
Thiago Silva – Brasil
Ele chegou à Rússia criticado pelo polêmico choro em 2014, mas mostrou que dentro de campo ainda é um excelente zagueiro. Mesmo com o Brasil sendo eliminado mais cedo do que se esperava, Thiago Silva mostrou segurança em todas as partidas, inclusive nos momentos mais turbulentos da fatídica eliminação contra a Bélgica.
Ludwig Augustinsson – Suécia
Uma das boas surpresas da Copa. A lateral esquerda é uma das posições mais carentes de talentos no futebol mundial, mas Augustinsson, de 24 anos, conseguiu chamar atenção pela sua consciência na formação da linha defensiva e até mesmo nas subidas para o ataque. Chegou a marcar o gol que abriu a vitória por 3×0 contra o México, e foi importante para a surpreendente chegada da Suécia às quartas de final.
Meias
N’Golo Kanté – França
Quem acompanha o futebol europeu já conhecia o incansável Kanté desde a temporada do título do Leicester, em 2016. Agora, o público mais ocasional de Copa do Mundo também teve a chance de ser apresentado à impressionante capacidade defensiva do volante do Chelsea e da seleção francesa. Um dos motores da campeã mundial, tão indispensável quanto calado.
Luka Modric – Croácia
Eleito pela FIFA como o craque da Copa, e com méritos. A visão de jogo e o controle do meio campo de Luka Modric foram essenciais para a Croácia, com ou sem a bola. O tipo de jogador que pode mudar o jogo em um lance. Depois de uma primeira fase brilhante, chegou a perder um pênalti nas oitavas contra a Dinamarca, mas mesmo assim conseguiu levar seu time à final.
Ivan Rakitic – Croácia
Para acompanhar a inteligência de Modric é preciso ter um raciocínio parecido. E Rakitic é um complemento perfeito ao seu colega, mostrando essa habilidade na Copa. Jogando um pouco mais adiantado no meio de campo, o meia do Barcelona teve liberdade para mostrar sua capacidade de criação e servir bem ao ataque.
Atacantes
Kylian Mbappé – França
“Revelação” da Copa, mas só para quem não conhecia este fenômeno francês. Com apenas 19 anos, Mbappé foi um dos jogadores mais vistosos do Mundial, seja com suas arrancadas em velocidade ou com lances de efeito como o lindo passe de calcanhar contra a Bélgica. Com tanto sucesso logo em sua primeira Copa, o céu parece ser o limite para o atacante do PSG.
Romelu Lukaku – Bélgica
Lukaku marcou gols apenas na primeira fase, mas sua participação na Copa vai além disso. Basta ver a inteligência no corta-luz para Chadli que resultou no gol da virada contra o Japão, ou o duelo ferrenho contra Miranda no jogo contra o Brasil. Combinando força e habilidade, se encaixou bem nas aulas de contra-ataque dadas pela Bélgica durante o torneio.
Eden Hazard – Bélgica
Dificilmente se premiam da devida maneira os terceiros colocados, mas se tem alguém que poderia brigar com Modric pelo posto de craque da Copa, esse alguém é Hazard. Abriu defesas adversárias com seus dribles em incontáveis oportunidades, como no jogo contra o Brasil, em que tentou 10 jogadas individuais e acertou todas. Cresceu nos mata-matas e teve boa atuação até mesmo no jogo da eliminação, contra a França.
Seleção reserva da Copa do Mundo
Courtois; Vrsaljcko, Vida, Godin e Hernandez; Torreira, Pogba e Cheryshev; Perisic, Griezmann e Kane. Gostou? Achou que faltou alguém? Comente abaixo!