Hoje com 24 anos, mais maduro e experiente, Paulo Vitor procura redescobrir o caminho que o fez chegar a um grande clube como o Corinthians. Com passagens de destaque no futebol goiano, atualmente está sem clube.
Chegou ao Timão por meio de um amigo do pai, que conseguiu que ele fizesse teste no clube Alvinegro. Seu talento acabou chamando a atenção dos avaliadores e o pequeno jogador acabaria ficando.
Entretanto, antes mesmo de se profissionalizar pelo Corinthians, um lamentável episódio acabaria mudando o rumo de sua carreira.
— Eu saí do Corinthians em 2009, por causa da briga na Espanha, aí resolveram rescindir o contrato – conta o jovem.
O volante se refere ao triste episódio ocorrido no Mundial de Clubes sub-18, quando atletas do Corinthians agrediram jogadores do clube merengue.
— Hoje, mais maduro, vejo que por causa de 10 segundos perdi uma grande chance, mas é errando que se aprende, né… – confessa.
Após sair do Alvinegro do Parque São Jorge, Paulo Vitor acabaria jogando por clubes de menos expressão, mas adquirindo experiência e vivendo momentos importantes na carreira de um jogador de futebol.
Primeiro, acabaria jogando por um ano e meio no Santo André, no que, para ele, seria uma passagem ruim no profissional e no pessoal. Depois de se decepcionar no Ramalhão,
optaria por largar o futebol.
— Assim que saí, decidi abandonar o esporte. Porém, através de um empresário, consegui um teste no Oeste-SP. Fiz e fiquei. Foi uma passagem muito boa. Disputamos a série D e conseguimos subir. No Paulistão, chegamos até as semifinais do Troféu do Interior. Ainda por cima fomos campeões da Série C. Tenho muita gratidão por todos de lá.
Depois de viver bons momentos defendendo as cores do Oeste, Paulo acertou sua transferência para o futebol goiano, sendo contratado pelo Goianésia.
— Fui para o Goianésia através do goleiro Paulo Musse, que é muito amigo meu, e que na época precisava de um volante, então eu fui. Tenho também muita gratidão por esse clube, onde fui bem tratado.
Depois da disputa do Campeonato Goiano, Paulo Vitor ficou sem clube e agora trabalha para, quem sabe, alçar voos maiores.
— Hoje em dia está bem difícil, só espero estar sempre trabalhando e procurando crescer e chegar a um grande clube.