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Qual foi o último título de cada grande brasileiro em seu próprio estádio?

Relembre a última vez que cada um dos 12 grandes conquistou troféus em seus domínios

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A festa de um título costuma ser ainda maior quando acontece na própria casa. E mesmo que atualmente alguns dos grandes clubes brasileiros ouçam piadinhas de que não tem um estádio próprio, em algum momento da história todos tiveram uma casa para chamar com orgulho de sua.

Pensando nisso, o Alambrado quis saber: quando foi a última vez que cada clube grande conquistou um título em seu próprio estádio, considerando somente o jogo em que foi concretizada a conquista? Para isso, estabeleceu alguns critérios: O estádio em questão pode até não existir mais ou estar desativado, mas tem que ter pertencido oficialmente para o clube em questão.

Além disso, as competições consideradas para o levantamento foram a Copa Libertadores da América, Copa e Recopa Sul-Americana, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa dos Campeões, Torneio Rio-São Paulo, Copa Sul-Minas e todos os Estaduais, mas sem contar os títulos de turno, como a Taça Rio ou a Taça Guanabara. E aí, quem está há mais tempo na fila? Confira, na ordem do título mais recente para o mais antigo:

Grêmio

A memória do último troféu conquistado nos próprios domínios ainda está bem fresca para os torcedores do Grêmio. Em fevereiro de 2018 o tricolor gaúcho confirmou um período de conquistas levantando a taça da Recopa Sul-Americana contra o Independiente. Mas o título não veio fácil: Depois de empatar por 1×1 na ida, os times ficaram iguais novamente na Arena Grêmio, dessa vez por 0x0. A definição veio nos pênaltis, e quem levou a melhor foram os donos da casa.

Corinthians

O Corinthians sofreu piadas dos rivais paulistas por anos por ser o único dos grandes do Estado que jogava em estádios alugados. Mas o clube construiu seu estádio e ganhou títulos nele, sendo o último deles o Brasileirão de 2017. O jogo que sacramentou a conquista foi contra o Fluminense, e o 3×1 de virada com direito a dois gols do artilheiro Jô fez a torcida corintiana explodir de alegria em Itaquera.

Palmeiras

Mais uma das novas arenas, mais um título recente. Conicidência? Não sabemos, mas o fato é que o Palmeiras vem mostrando a força de sua casa remodelada nos últimos anos. No Brasileiro de 2016, a definição do título alviverde veio em uma partida contra a Chapecoense, vencida por 1×0 com gol do lateral Fabrício, que curiosamente defendia a Chape na temporada anterior.

Internacional

O Inter está bastante acostumado a conquistar títulos no Beira-Rio, tanto na versão atual do estádio como na antiga. O mais recente deles foi em 2016, quando o Colorado superou o Juventude com facilidade. Na ida, no Alfredo Jaconi, vitória por 1×0. Na volta, com a torcida ao seu lado, o Inter não teve problemas e garantiu a taça com um 3×0.

Santos

No mesmo domingo em que a torcida colorada via seu time ser campeão em seu estádio, os santistas viam seu clube celebrar a conquista de mais um Paulistão na Vila Belmiro. Mas a conquista veio com dificuldade. O Audax de Fernando Diniz deu bastante trabalho, empatando a partida de ida em Osasco. O Peixe acabaria assegurando a taça graças a um gol solitário de Ricardo Oliveira na Vila.

São Paulo

O São Paulo tem o maior estádio particular do Brasil, e já fez a festa no Morumbi inúmeras vezes. Mas a última década tem sido de vacas magras para o Tricolor, e por conta disso a última vez que o estádio viu uma comemoração de título foi em 2012. Na ocasião, marcada por muita confusão e um jogo que acabou interrompido no intervalo, o time superou o Tigre-ARG por 2×0 e conquistou a Copa Sul-Americana.

Vasco

A partir de agora damos um salto no tempo. O Vasco conquistou diversos títulos no Maracanã nas últimas décadas, e até usou sua casa, o estádio de São Januário, na final da Libertadores de 1998, embora a concretização tenha sido no Equador. Para encontrar o último título do cruz-maltino na Colina é preciso voltar até 1992, quando a vitória contra o Bangu por 1×0 (gol de Valdir) garantiu o título da Taça Rio e, consequentemente, do Campeonato Carioca, já que o clube havia vencido também a Taça Guanabara.

Cruzeiro

O Cruzeiro manda seus jogos no Mineirão há cinco décadas, embora não seja oficialmente seu estádio. Antes disso o clube se dividia entre o Independência e o Estádio Juscelino Kubitschek, sua casa. A última conquista da Raposa no estádio, demolido em 1986, foi o Campeonato Mineiro de 1959, com vitória dos donos da casa sobre o Democrata por 3×0.

Atlético-MG

Assim como o maior rival, o Atlético se sente bastante confortável jogando no Mineirão e no Independência. Mas até 1969 o clube jogou também em sua propriedade, o estádio Presidente Antonio Carlos, no bairro de Lourdes. A última vez em que a torcida do Galo viu um título em sua casa oficial foi no Campeonato Mineiro de 1950, em uma goleada por 8×2 contra o Sete de Setembro que garantiu a taça.

Botafogo

O Botafogo já conquistou títulos de turno no seu estádio, o Engenhão, mas nenhum que se encaixe nos nossos critérios apresentados no início. Mas em outra casa tradicional do Fogão, o estádio de General Severiano, o time tem outras glórias. A última delas foi em 1948, em uma final histórica do Campeonato Carioca contra o “Expresso da Vitória” vascaíno. O time da casa venceu por 3×1 e comemorou com sua torcida.

Flamengo

Muito se discute sobre a necessidade de um time do porte do Flamengo ter um estádio particular maior que a Gávea, mas a casa já rendeu títulos para o Rubro-Negro, embora faça muito tempo. Em 1944, o clube selou um histórico tricampeonato carioca em jogo contra o Vasco na Gávea, com Valido marcando o gol da vitória por 1×0.

Fluminense

O Estádio das Laranjeiras é um dos mais tradicionais do país, sendo casa inclusive da seleção brasileira no início do século 20. Mas seu legítimo dono é o Fluminense, embora o Flu não comemore títulos por lá há algum tempo. Houve a Taça Guanabara em 1993, mas o último estadual propriamente dito foi o Campeonato Carioca de 1938. Na ocasião, o Flu assegurou o título depois de um empate por 2×2 contra o América.

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Jornalista, 23 anos. Amante do futebol bonito e praticante do futebol feio