Faltavam apenas quatro vagas para os Jogos Olímpicos de 2016. Três delas, da Ásia. Faltavam, pois três foram preenchidas em janeiro. No torneio Pré-Olímpico, realizado no Catar, Japão, Coreia do Sul e Iraque conseguiram a classificação.
Em uma competição de bom nível técnico, os asiáticos mostraram que podem incomodar, sim, no torneio deste ano. Principalmente Japão e Coreia do Sul, seleções de ótimo nível técnico.
Os sul-coreanos apresentaram uma geração de ótimo nível. Moon Chang-Jin, do Pohang Steelers, talvez seja o grande destaque. Talento em estado bruto. A derrota pelo placar, surpreendente, de 3 a 2 para o Japão mostrou o panorama do ótimo nível técnico da competição.
A equipe do Alambrado se antecipa e analisa o trio classificado, apontando as qualidades das respectivas seleções. Confira com a gente!
Japão
Diferente da escola japonesa da troca de passes e posse de bola, o time da competição foi mais objetivo neste torneio. Não que isso seja ruim. O treinador Teguramori montou uma equipe compacta e que correu poucos riscos.
Dois jogadores da frente, Musashi Suzuki, descendente de jamaicano de nascimento, e Ado Onaiwu, descendente de nigeriano forma destaques, mostraram bom porte físico e capacidade de resolver partidas. Takuma Asano, que marcou dois gols na final, é destaque do Sanfrecce Hiroshima e grande aposta da seleção.
Coreia do Sul
O futebol mais bonito da competição. E mais ousado. Com atacantes rápidos e envolventes, os sul-coreanos quase levaram o título. A derrota, de virada, para os japoneses foi muito doída, mas serve de aprendizado.
Sim Sang-Min e Lee Seul-Chan eram as forças ofensivas pelos lados. No ataque, quem sobrou foi Kwon Chang-Hoon, titular do sul-coreano Suwon Bluewings. Ele foi o máximo goleador do Campeonato Asiático com cinco gols marcados.
Iraque
Provavelmente, o brasileiro terá uma seleção para torcer nos Jogos Olímpicos 2016 – isso caso o Brasil caia logo ou não enfrente o Iraque até a decisão do torneio. Simpática, guerreira e eficiente, a seleção do Oriente Médio fez bonito para chegar a sua segunda disputas das Olimpíadas, já que a primeira foi em 2004.
No Mundial Sub-20 de 2013, a geração iraquiana já demonstrava potencial, após cair nas semifinais. E tudo em volta de Humam Tariq. Craque e dono da seleção, é dele a responsabilidade de decidir. Cercado de bons companheiros, e com uma defesa forte, pode surpreender.