Convidados já estiveram entre piores times e finalistas da Copa América

Convidados já estiveram entre piores times e finalistas da Copa América

Relembre a campanha das 8 seleções visitantes que disputaram o torneio da Conmebol

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O cobiçado troféu, disputado até por times de fora do continente (Foto: Divulgação/Conmebol)
O cobiçado troféu, disputado até por times de fora do continente (Foto: Divulgação/Conmebol)

Recém-findadas todas as emoções proporcionadas pela Copa do Mundo, que sempre nos leva a um enorme vazio existencial depois de um intenso mês da maior festa do esporte bretão, já voltamos ao nosso cotidiano e agora nos resta fazer novos planos e dar atenção a outros elementos importantes da vida. Sim, é isso mesmo. Estamos falando da Copa América de 2019, que será realizada no Brasil entre os dias 14 de junho e 7 de julho.

Iniciado em 1916, o torneio de seleções mais antigo do mundo vai para sua 42ª edição e repetirá os convites feitos a países de outras confederações desde 1993. Desta vez, além dos 10 membros da CONMEBOL, haverá dois representantes da Ásia: Japão e Catar, sede do próximo Mundial. Enquanto os Samurais Azuis participaram da competição em 1999, quando caíram na fase de grupos, os árabes farão seu debute no ano que vem.

Entre os selecionados “estrangeiros” na Copa América – México, Costa Rica, Estados Unidos, Honduras, Panamá, Jamaica, Haiti (todas da CONCACAF) e Japão (AFC) -, o México é o que tem mais presenças (10), superando até mesmo o desempenho histórico do Equador, que jogou em 27 ocasiões. Na parte inferior desta tabela estão Honduras, Panamá, Haiti e Japão, que só disputaram o torneio uma única vez até a presente data.

Por conta disso, o Alambrado relembra abaixo a campanha dos oito times. Confira:

México Copa América
México foi duas vezes vice-campeão (Foto: Reprodução/Taringa)

Presente ao lado dos Estados Unidos na edição de 1993, o México soma 10 participações seguidas, tendo alcançado a final em duas oportunidades.

A primeira ocorreu em sua estreia, quando perdeu o título para a Argentina, e a segunda, em 2001, quando caiu diante da Colômbia. Ademais, obteve três vezes a medalha de bronze (1997, 1999, 2007). No total, os aztecas acumulam 19 vitórias, 13 empates e 16 derrotas (48,61%).

Em segundo lugar no critério de presenças, a Costa Rica jogou cinco vezes a Copa América, a primeira delas em 1997. No entanto, jamais passou das quartas de final, seu melhor resultado em 2001 e 2004, com eliminações para Uruguai e Colômbia, respectivamente. Em 17 duelos, obteve 5 vitórias, 3 empates e 9 derrotas (35,29%).

Com uma participação a menos que os costarriquenhos, os Estados Unidos chegaram à disputa pelo terceiro lugar em 1995 e recentemente, quando foram sede no centenário da competição em 2016. Só que eles nunca saíram vitoriosos, caindo diante da Colômbia ambas as vezes. Seu saldo atual é de 5 triunfos, 2 igualdades e 11 reveses (31,48%).

Jamaica Copa América
Jamaica tem seis derrotas em seis jogos no torneio (Foto: Divulgação)

Na sequência fora do “pódio”, a Jamaica entrou nas duas últimas Copa América, mas, a despeito da enorme admiração do Alambrado pelas narrativas alternativas do ludopédio, o selecionado caribenho, a bem da verdade, não merece qualquer destaque pelo que foi demonstrado em campo. Seis jogos, seis derrotas, oito gols sofridos e nenhum marcado.

Por sua vez, Honduras foi muito bem em sua participação solitária e levou o surpreendente terceiro lugar em 2001. Ficou à frente do Uruguai na fase de grupos e eliminou o Brasil nas quartas de final. Depois da derrota para a Colômbia, futura campeã, voltou a encontrar a Celeste e se deu melhor na disputa de pênaltis. Assim como o México, tem balanço positivo, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas (55,5%).

Além de Honduras, estiveram no certame uma única vez Panamá (2016), Japão (1999) e Haiti (2006). Os panamenhos celebraram um resultado favorável: 2×1 sobre a Bolívia, gols de Blas Pérez (33.33%), enquanto os japoneses somaram um ponto na igualdade também contra La Verde, gol do brasileiro naturalizado Wagner Lopes (11,11%).

Por fim, e não menos importante, os haitianos foram embora com três derrotas e 12 gols tomados, mas com uma grande alegria na bagagem de volta. O meia James Marcelin, sobrevivente do fatídico terremoto que acometeu a ilha em 2010 e tirou a vida de mais de 100 mil pessoas, virou herói ao marcar o único tento da seleção caribenha na goleada por 7×1 diante do Brasil, em um episódio histórico para um país que tanto nos admira.

Que história o futebol nos reservará para a Copa América de 2019?

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Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, é apreciador do futebol latino, do teor político-social do esporte bretão e também de seu lado histórico.