O domínio corintiano e a seleção ideal da Copa São Paulo 2017

O domínio corintiano e a seleção ideal da Copa São Paulo 2017

Conheça os melhores do torneio de 2017

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O time do Corinthians comemora sua décima taça no torneio (Foto: Reprodução)
O time do Corinthians comemora sua décima taça no torneio (Foto: Reprodução)

São as águas da Copa São Paulo abrindo a temporada. A competição é tradicionalmente um primeiro vislumbre do que o brasileiro fanático por futebol terá pela frente no ano, servindo como uma espécie de “esquenta” para os campeonatos que estão por vir.

Na maior Copa São Paulo da história – 120 equipes divididas em 30 grupos, o bom nível técnico e as surpresas deram as caras na 48º edição. Um fato, porém, segue recorrente: um paulista campeão.

Das 180 partidas da primeira fase, 30 goleadas por três ou mais gols de diferença – média de aproximadamente 0,18. Números que demonstram que as “facilidades” que os grandes clubes têm na primeira fase nem sempre se confirmam. Há equilíbrio e bom nível no torneio.

Novamente, uma final entre equipes do estado de São Paulo. Desta vez, o gigante Corinthians, que conquistou sua 10ª Copinha, e o Batatais, zebra da competição e que até este ano não havia vencido um jogo na história pelo torneio.

Apenas quatro vezes em todo o histórico da Copinha um clube de São Paulo não esteve na final. Uma das explicações possíveis é o mando de campo – muito bem exercido por dois clubes em especial nesta edição.

Juventus e Paulista atuaram em seus respectivos estádios, na Rua Javari e no Jayme Cintra. A festa das torcidas em praticamente todos os jogos ajudou a dupla a chegar às semifinais. O segundo, inclusive, foi pivô de polêmica envolvendo o caso de gato de Brendon, zagueiro da equipe de Jundiaí, e foi excluída da competição.

Polêmicas à parte, a Copa São Paulo foi mais uma vez palco de histórias e personagens marcantes. O democrático torneio deu margem ao surgimento e exposição de grandes promessas do futebol brasileiro.

Seleção formada em um 4-3-3

Goleiros

Enzo- 23/05/1998- Paulista

O goleiro foi o pilar de uma das melhores defesas da competição. Foram dois gols sofridos em seis partidas, além de seis triunfos garantidos. Rápido nos movimentos, seguro e dono de reflexos apurados, foi o melhor da posição na Copa São Paulo deste ano.

Lateral-direito

Wislem- 12/05/1998- Batatais

Tecnicamente fez Copinha quase impecável. Dono de ótimos cruzamentos e muita chegada ao ataque, Wislem tem DNA de lateral ofensivo, mas que não peca na marcação. Foi o jogador da posição que demonstrou mais técnica no torneio.

Zagueiros

Vinicius Del’amore- 05/01/1997- Corinthians

Novamente titular na Copinha, mostrou que pode ser opção na equipe profissional do Corinthians. Ótimo na bola aérea, também ajuda no ataque – foi dele o gol que classificou a equipe para as semifinais. Era da base do Palmeiras.

Gustavo- 18/11/1997- Juventus

Copinha quase perfeita do zagueiro Grená. Muita força física e vontade foram vistas na Rua Javari, principalmente na fase final, quando Gustavo fez parte da zaga quase intransponível do Juventus atuando como mandante. Deve subir para os profissionais.

Lateral-esquerdo

Victor Lindenbergh- 17/12/1997- Botafogo

Novamente fez boa competição, assim como na Copa Ipiranga. Equilibrado, foi peça importante no ataque botafoguense – que chegou às quartas de final. Mais um membro da geração botafoguense que conquistou o Brasileiro Sub-20 em 2016.

Meio-campistas

Jean Lucas- 22/06/1998- Flamengo

Volante com pés de armador, Jean deu muita dinâmica ao meio do Flamengo. Rápido, impetuoso e cheio de gás, estava sempre à frente da jogada planejada. Tem estilo europeu e muito potencial para atuar entre os profissionais do Flamengo já neste ano.

Guilherme Mantuan- 18/01/1997- Corinthians

Talvez o melhor jogador da primeira fase. Técnico, comandou o meio-campo do Corinthians atuando como segundo volante. Na equipe desde o sub-13, é meia-armador de origem e se adaptou perfeitamente às funções mais defensivas. Passador nato, fez a bola girar com qualidade e fez quatro gols.

Brayan- 11/02/1998- Paulista

Camisa 10 clássico, Brayan foi o principal jogador da campanha no Paulista. Canhoto, chega à área com facilidade e finaliza com muita qualidade. Tem potencial para ser titular dos profissionais durante o ano.

Atacantes

Pedrinho- 13/04/1998- Corinthians

Melhor jogador da Copa São Paulo 2017. Distribuiu dribles, passes, assistências (5) e gols (5). Além da eficiência, fez jogadas de efeito e foi o jogador mais brilhante do campeão Corinthians. Há três anos e meio na equipe, inspira-se em Messi para fazer sucesso pelo clube paulista.

Vinicius Junior- 12/07/2000- Flamengo

Maior potencial entre todos os atletas que disputaram a Copinha. Com apenas 16 anos, conseguiu ser destaque e liderou a equipe do Flamengo até as quartas de final. Foram cinco assistências e quatro gols em sete partidas. O habilidoso atacante deve ser o astro da Seleção Sub-17 no Sul-Americano.

Carlinhos- 12/02/1997- Corinthians

Artilheiro da competição com 11 gols marcados, Carlinhos mostrou na Copa São Paulo que pode ser opção para a camisa 9 profissional. Apesar da altura, tem velocidade e técnica. Marcou gol e deu assistência na final.

Técnico

Osmar Loss- 03/07/1975- Corinthians

Campeão de tudo nas categorias de base, Loss chegou a sua quarta final de Copa São Paulo pelo Corinthians – com dois títulos. É um dos treinadores mais bem-sucedidos do século e mostra muito conhecimento para auxiliar Carille nos profissionais.

Seleção reserva (formada em um 4-3-3)

Vitor Omena (Juventus), Klebinho (Flamengo), Dener (Flamengo), Maurilio (Paulista), Romão (Corinthians); Thiaguinho (Juventus), Cesinha (Juventus), Fabricio Oya (Corinthians); Matheus Criciuma (Paulista), Jonas Toró (Primavera) e Douglas Pote (Batatais)

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