Na Euro, seleções das Ilhas Britânicas repetem façanha de 1958

Na Euro, seleções das Ilhas Britânicas repetem façanha de 1958

Quatro países irão representar a região na França em 2016; apenas a Escócia está eliminada

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Irlanda vence a repescagem contra a Bósnia na Eurocopa
Irlanda estará na França graças ao placar agregado de 3 a 1 na repescagem diante da Bósnia (Foto: Divulgação/Football Association of Ireland)

O que a Copa do Mundo de 1958 e a Eurocopa de 2016 já têm em comum, mesmo a quase sete meses da realização desta? Além de sedes no Velho Continente, ambas possuem o curioso recorde de quatro seleções das Ilhas Britânicas classificadas.

O feito se concretizou na última segunda-feira (16), quando a Irlanda venceu a repescagem contra Bósnia e Herzegovina, em Dublin, por 2 a 0 , e assegurou sua vaga pela segunda vez consecutiva no torneio continental. Antes de 2012, o país só havia ido para a Euro de 1988, na Alemanha Ocidental, onde foi eliminado na primeira fase.

Desta maneira, a equipe comandada pelo técnico Martin O’Neill se junta a Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, que avançaram diretamente da fase de grupos. Dos representantes do Reino Unido, somente a Escócia ficou de fora. O escrete nacional disputava um lugar na repescagem justamente contra a Irlanda, no grupo D.

A última vez que as Ilhas Britânicas tiveram tantas seleções em um torneio de grande nível havia sido no Mundial de 1958, realizado na Suécia, com ingleses, galeses, escoceses e norte-irlandeses. Pode-se também ver esse dado com outra ótica: a proeza de reunir quatro equipes da região é inédita em todas as 15 edições da Eurocopa.

Entretanto, essa não é a única novidade do certame que será sediado na França entre 10 de junho e 10 de julho. A Irlanda do Norte, que já participou de três Copas do Mundo (1982, 1958 e 1986), fará sua estreia a nível continental. E merecidamente. A equipe de Michael O’Neill liderou o grupo F, com seis vitórias, três empates e um revés.

Além de tudo, também será a primeira vez que as duas Irlandas disputarão a mesma competição internacional. Para que a façanha fosse possível, sobrou para a Bósnia, que perdeu a chance de se classificar pela primeira vez para o torneio organizado pela UEFA desde que se tornou uma nação independente, em 1992.

Embora já tenha jogado uma Copa do Mundo (2014), a seleção que possui o talento do meia Miralem Pjanic e do atacante Edin Džeko terá de esperar mais alguns anos para ter a chance de defender suas cores no principal certame europeu. Enquanto isso, por outro lado, quem tem motivo para festejar é a maior parte das nações que formam as Ilhas Britânicas.

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