Guia do Europeu Sub-17- Parte I

Guia do Europeu Sub-17- Parte I

Saiba mais sobre os países que buscam a gloria continental

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MANZANO, ITALY - FEBRUARY 16:  Bioty Moise Kean of Italy U17 scores his team's seconf goal during the international friendly match between Italy U17 and Serbia U17 at Stadio Comunale  on February 16, 2016 in Manzano, Italy.  (Photo by Dino Panato/Getty Images)
Moise Kean é a grande estrela da Itália (Foto: Divulgação/UEFA)

O Europeu Sub-17 2017 deverá ser palco de diversos jogadores badalados na base que poderão dar o primeiro passo diante de um público maior. Provavelmente, a competição terá o maior nível técnico dos últimos anos, aprimorando o que já foi ótimo no ano passado. Seis seleções irão se classificar para o Mundial Sub-17 deste ano.

Um dos jogadores mais famosos da categoria, Moise Kean, atacante da Juventus, é o líder da Itália, que busca voltar a vencer a competição, disputada na Croácia neste ano.

Conforme publicado nos últimos anos, o Alambrado produziu um material inédito e com diversas informações do torneio europeu, que será disputado por jogadores nascidos a partir de 2000.

Grupo A

Croácia

Esta não é das melhores seleções da base da Croácia nos últimos anos. Mesmo assim, é um time com jogadores talentosos, que ainda não se encontraram atuando juntos. Em casa, os croatas podem aprontar algumas surpresas, apesar de estarem em um grupo forte.

O grande destaque é Antonio Marin, do Dinamo Zagreb. Atacante que atua pelos lados, é da geração /01. Tratado como craque, ele pode fazer a diferença com sua habilidade e ótima finalização, mesmo mais jovem que a maioria dos adversários. Ao seu lado, atuam outros dois atacantes: Leon Krekoric, baixinho de muita velocidade, e o centroavante Sego. Os dois são do Hajduk Split.

No meio-campo, o entrosamento do Dinamo Zagreb será essencial. Quatro atletas atuam no clube. Tomislav Krizmanić é o melhor. Camisa 10 de muita técnica, faz ótima parceria com Bartol Franjić. O Dinamo Zagreb tem oito jogadores na seleção, quase metade do elenco.

Espanha

Maior vencedor com oito títulos, a Espanha busca voltar a ser campeã – ano passado ficou com o vice, após perder para Portugal. Para isso, terá, novamente, jogadores da dupla Barcelona e Real Madrid.

São 11 atletas no total, com cinco do Madrid e seis do Barça. Entre os destaques de uma das principais favoritas, dois chamam atenção em especial: Abel Ruiz e Sérgio Gomez, do Barcelona. O primeiro é um 9 goleador, que se destacou no Europeu 2016. Já Gomez é pura classe. Canhoto técnico, pode atuar aberto ou mais centralizado no meio-campo.

Do Real, dois jogadores do meio-campo se destacam. Moha e César são jogadores que gostam de ter a bola, e isso ajuda muito o time, que tem essa característica como grande qualidade.
Na zaga, uma espécie de fenômeno está cercado de expectativas.

Eric Garcia é /01 e considerado um dos melhores zagueiros da história da base do Barcelona.

Turquia

Uma das gerações mais talentosas da Turquia, a seleção irá buscar a classificação em um grupo muito equilibrado. Durante o período de classificação e amistosos, os resultados empolgam.

No ataque, a dupla formada por Atalay Babacan e Yunus Akgün é de extrema qualidade. Ambos do Galatasaray, eles se compeltam. Enquanto Babacan participa de todas as ações ofensivas, Akgun é o artilheiro. O jogador possui uma média de gols absurda pela seleção turca.

No meio-campo, Recep Gül, também do Galatasaray, é o atleta que dá dinâmica, com seus dribles e passes. Umut Güneş, do Stuttgart, dá sustenção ao setor e chega forte ao ataque quando preciso.

São seis jogadores do Galatasaray na convocação. A Turquia busca repetir 2005, quando levou o titulo com Sahin.

Itália

Esqueça a Itália retranqueira. A base do país vem produzindo jogadores de muita técnica e com mentalidade ofensiva. E vem sendo observado os resultados nas últimas competição. O elenco do Europeu Sub-17 deverá mostrar isso novamente.

Moise Kean, da Juventus, por si só já é um destaque. Talvez o astro do torneio, as expectativas em torno dele são grandes. Muito forte e goleador, deve ser o artilheiro da equipe.

Também no ataque, outros dois destaques: Merola e Pellegri. O primeiro tem técnica impressionante e é um dos maiores potenciais do país. Pellegri, aos 16 anos, já estreou como profissional, assim como Kean.

No meio-campo, Roberto Biancu, do Cagliari, é volante com pés de armador. Emanuel Vignato, do Chievo, já foi convocado pela seleção brasileira, e deve ser titular. A Itália busca o tricampeonato do torneio. Não vence há 30 anos.

Grupo B

França

Tradicional, a seleção da França deverá ser protagonista mais uma vez, apesar da geração não ter o destaque da /98, por exemplo. Com um time muito físico, os franceses terminaram invictos a fase de classificação.

Em busca do quarto título, o ponte forte da França é o meio-campo sólido. Claudio Gomes, volante do Paris Saint-Germain, é marcador nato, mas que possui qualidade no passe. Mathis Picouleau dá suporte ao companheiro, enquanto Maxence Caqueret, do Lyon, é o criador.

No ataque, Yacine Adli, do PSG, é muito badalado. Muito habilidoso, fez quatro gols na fase de classificação. Ao lado do potente Willem Geubbels, centroavante do Lyon, a expectativa é de briga pela liderança com a Escócia.

Escócia

Considerada a grande seleção de base recente do país, a atual Escócia Sub-17 vem credenciada com uma das melhores campanhas nas eliminatórias, com 100% de aproveitamento, 16 gols marcados e um sofrido.

São sete jogadores do Celtic convocados. Entre eles, o craque Jack Aitchison, expoente da categoria e dono de todas as credenciais possíveis para a disputa de craque da competição. Goleador, técnico e capaz de decidir a partida em um lance, ele já é apontado como futuro ídolo do Celtic.

Glenn Middleton, do Norwich, é o parceiro ideal de Aitchison. Também repleto de cartaz positivo, foi peça fundamental para a classificação dos escoceses Billy Gimour, astro do Rangers, não foi convocado. É membro da geração /01 e muito elogiado.

Hungria

Buscando voltar a figurar entre as grandes potências, a Hungria vem bem nas competições de base nos últimos anos. Em uma espécie de “reconstrução”, a seleção tem bons resultados. Em 2015, fez excelente Mundial Sub-20, e no ano passado boa Eurocopa.

De volta à fase final do europeu Sub-17 depois de 11 anos, a Hungria só está neste momento muito em função do excelente momento de Dominik Szoboszlai. O meio-campista do Red Bull Salzburg é o capitão, artilheiro e líder do meio-campo do time.

Autor do gol da classificação diante da Noruega, em falta extremamente bem cobrada, o volante deverá ser um dos destaques do setor no torneio. Dono de uma incrível capacidade de achar espaços e finalizar fora da área, ele será fator determinante para a classificação.

Outro destaque é Szabolcs Schön, o Robben do Ajax. Assim como Kevin Csoboth, atacante do Benfica.

Ilhas Faroe

A surpresa da competição. Pela primeira vez, a seleção se classificou para a fase final de alguma competição oficial. A história épica terá o capítulo mais especial na Croácia, mas o resultado não importa muito.

Após a campanha histórica, com vitórias sobre a Eslováquia e República Tcheca, fica visível o quanto evoluiu o futebol da região. Focada na organização defensiva, foram apenas seis gols em seis partidas na fase de classificação.

Três deles anotados por Tórur Jacobsen, o grande destaque individual. Os jogadores atuam nas Ilhas Faroes, Dinamarca e Islândia. O HB Tórshavn tem seis convocados e será a base da equipe que busca continuar fazendo uma história de impacto.

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