Para você que é metido a boêmio: Curaçao é muito mais que uma bebida. Para quem não sabia disso ou sequer fazia ideia que existia um país com esse nome, a Copa do Caribe, encerrada nesta semana, serviu para mostrar que os habitantes da belíssima ilha também tem lá seus dotes jogando futebol.
Ah, você não sabia nem que existia uma Copa do Caribe? Tudo bem, a gente te explica melhor. Mesmo sem muito destaque da imprensa internacional, o torneio teve neste ano sua décima nona edição, sendo que a primeira delas ocorreu em 1989.
Foram 21 participantes, avançando quatro para a fase final de mata-mata, realizada em Martinica. A seleção anfitriã foi eliminada por Curaçao na semifinal por 2×1, enquanto do outro lado a Jamaica, segunda maior campeã do torneio com 6 títulos (Trinidad & Tobago tem 8), eliminou a Guiana Francesa nos pênaltis.
Na final, realizada no último domingo (25) os curaçauenses conseguiram sua primeira glória internacional, superando os jamaicanos por 2×1. Um sucesso bastante rápido para uma seleção reconhecida pela FIFA somente em 2011.
O primeiro grande destaque do país no futebol foi há cerca de dois anos, quando o ex-atacante holandês Patrick Kluivert assumiu o cargo de técnico da seleção. Kluivert ficou aproximadamente um ano no comando, mas ao que parece seu trabalho rendeu bons frutos.
Tanto que a seleção de Curaçao já conta com ao menos três jogadores atuando em grandes ligas da Europa. Os grandes destaques do time são o defensor Cuco Martina, do Southampton-ING, e o meia Leandro Bacuna, do Aston Villa-ING.
Gevaro Nepomuceno, do Marítimo-POR, foi outro que se destacou na campanha da Copa do Caribe, marcando um gol e participando das principais ações ofensivas da equipe.
Agora, Curaçao se prepara para sua estreia na Copa Ouro, em julho. Este será um verdadeiro teste de fogo para descobrir em que caminho estão os caçulas do Caribe.
