Na 1ª Supercopa da Itália fora do país, Milan conquistou os EUA

Na 1ª Supercopa da Itália fora do país, Milan conquistou os EUA

O Milan venceu o Torino por 1 a 0 e faturou seu terceiro título da competição em 1993

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Pouco antes de receberem o Mundial de 1994, os Estados Unidos saborearam uma aprazível experiência futebolística em virtude da realização da Supercopa da Itália, em 21 de agosto do ano anterior, entre Milan e Torino, no RFK Memorial Stadium, em Washigton. Tratava-se da sexta edição do torneio, a primeira fora de território nacional, algo que, por motivos financeiros, tornou-se relativamente comum nos dias de hoje.

Na época, o escrete rossonero, sob a batuta de Fabio Capello, havia conquistado o principal torneio do país sobre a arquirrival Internazionale, enquanto a equipe grená, orientada pelo técnico Emiliano Mondonico, ganhara a copa nacional em cima da Roma – logo depois de eliminar a Juventus, para dar um gosto ainda mais especial. Foi nesse cenário que ambos os times se encontraram para o duelo em solo norte-americano.

Diante de aproximadamente 25 mil espectadores, em uma espécie de missão “colonizadora”, encabeçada pelo organismo que regula o futebol no país da bota, os escretes superaram as diferenças relativas a clima e fuso horário, fazendo um agradável duelo, no qual desfilaram seu talento jogadores do quilate dos italianos Paolo Maldini e Franco Baresi, do croata Zvonimir Boban e do uruguaio Enzo Francescoli, entre outros.

Apesar de toda a expectativa gerada pelos dois poderios ofensivos (o Milan havia balançado a rede 65 vezes na Série A, e as finais entre Torino e Roma somaram 10 tentos), a partida não foi tão memorável no que diz respeito a gols, afinal, com apenas quatro minutos de bola rolando, o atacante milanista Marco Simone surgiu na área rapidamente e aproveitou o rebote do goleiro adversário para fazer o único tento do jogo.

Dessa forma, os rossoneri conquistaram a América, digo, a Supercopa pela segunda vez consecutiva e a terceira na história. Depois da decisão em Washington, o torneio voltaria a ser realizado fora de solo pátrio em mais oito oportunidades: Trípoli, na Líbia (2002), Nova Jersey, nos Estados Unidos (2003), Pequim, na China (2009, 2011, 2012), Xangai, também na China (2015), e Doha, no Catar (2014 e 2016). Questão de business.

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