Top 10: momentos mais infames da Copa de 2018

Top 10: momentos mais infames da Copa de 2018

A Copa acabou, mas esses momentos infames ficarão na memória.

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Copa do Mundo não é Copa do Mundo sem alguns momentos… não tão gloriosos. Do cão que driblou Garrincha na Copa de 1962, passando pela invasão do xeque em 1982, culminando na greve ganesa de 2014, que exigia pagamento em espécie para os atletas entrarem em campo. A de 2018, é claro, não passaria batido.

Reunimos os 10 momentos mais infames do recente Mundial da Rússia, como você pode conferir abaixo:

10º – O dedo de Robbie Williams

Talvez nem o próprio Robbie Williams saiba explicar direito suas motivações para seu gesto obsceno no show de abertura da Copa. Eis a justificativa, em suas próprias palavras:

“Eu estava sob pressão porque eu tinha apenas um minuto para acabar, e comecei a fazer uma contagem regressiva. Nada sai da minha cabeça desta forma. Eu não posso confiar em mim mesmo. A última coisa que eu fiz foi perguntar ao meu empresário: ‘O que pode dar errado?’. Não sei o que vou fazer vez alguma. O plano era cantar direito e não cair. Este era o plano… Nada passou pela minha cabeça. Existe um vão entre eu mesmo e fazer sentido. Alguma coisa acontece e cinco minutos depois eu me pergunto: ‘Eu fiz isso? Sim! Eu fiz'”, disse a uma emissora de TV britânica.

9º – Putin e seu guarda-chuva

Três chefes de Estado e o presidente da FIFA descem para premiar os campeões e vice da Copa da Rússia. Eis que começa a chover torrencialmente em cima dos figurões. Surge um guarda-chuva. E o funcionário russo não tem dúvida: segura ele sobre Putin. O que importa é o emprego, afinal.

8º – Tite se lesionando

Assim como muitos brasileiros, Tite não soube lidar com o suado gol brasileiro aos 45 do segundo tempo na partida contra a Costa Rica, desempatando o jogo. Na hora da emoção, o técnico correu, mas não conseguiu acompanhar o ritmo de Ederson e acabou atropelado pelo goleiro reserva. Para alegria do Twitter.

7º – A infinita discussão da bola na mão

Em um lance no mínimo bizarro do zagueiro argentino Marcos Rojo, a Nigéria pediu a marcação de pênalti por mão na bola. O juiz não marcou da primeira, e recorreu ao VAR. Olhou por cerca de 4 segundos e voltou muito convicto de que não era pênalti, apesar da bola de fato bater no braço do jogador, que subiu com os braços esticados.

Dois lances muito parecidos, de Cedric em Portugal x Irã, e Poulsen no Dinamarca x Austrália, foram revistos no VAR e tiveram a penalidade assinalada. Em todos os três lances, a bola veio à queima-roupa, não sendo possível uma reação deliberada à tempo para bloqueá-la.

Afinal, o que é essa regra de “correr o risco de mão na bola com os braços abertos”? FIFA, te desafio a me explicar.

6º – Neymar, o teatral

Existem muitos “piscineros” no futebol. Alguns muito bons, outros muito ruins. Neymar mostrou nesta Copa que definitivamente está na segunda categoria.

Pode até ter sido pênalti no craque brasileiro diante da Costa Rica, mas a espetacular queda de braços abertos foi tão cenográfica que o árbitro decidiu voltar atrás na marcação ao rever o lance na TV.

Bônus: a rolagem eterna

5º – Batshuayi 0 x 1 Trave

Hey galera, oito e sete bichô. É hora das vídeocassetadas. Com vocês, Michy Batshuayi. Eeeei-taaaaa.

4º – O time nessa situação e o cara descansando

O volante Gueye realmente levou a sério a instrução que provavelmente veio de seu goleiro para que ficasse no primeiro pau na cobrança de escanteio. O problema é que ele resolveu unir o útil ao agradável, e, ao mesmo tempo, descansar escorado na trave, em uma postura… tranquila, digamos.

Isso no lance que culminou no gol responsável pela eliminação de Senegal do Mundial, e com a bola passando a menos de um metro do jogador.

O que mudaria na jogada se Gana não estivesse com aquela pose? Talvez nada. Se é pra perder, que seja com estilo.

3º – Maradona contra a Nigéria

Diego Maradona atraiu todos os holofotes na enésima vez que sua Argentina enfrentava a Nigéria em uma Copa do Mundo. Fez caras e bocas, dançou, agradeceu aos céus, dormiu, beijou os amigos, mostrou o dedo médio, saiu de campo carregado.

Tudo isso provavelmente (muito) alcoolizado, o que fez com que Dón Diego tenha saído da Rússia com uma atuação muito mais relevante que a de Lionel Messi.

2º – “Malandragem” inglesa

Enquanto o time inteiro da Croácia comemorava o salvador gol da virada na semifinal durante a prorrogação, a seleção inglesa, na base do desespero, tentou dar a saída sem NENHUM jogador de linha croata em campo. É claro que o juiz mandou voltar.

O mais vergonhoso é que os ingleses chegaram correndo até a área adversária, acreditando PIAMENTE que isso estivesse valendo. Futebol, nunca volte para casa.

1º – Cambalhota iraniana

Seu time está sendo eliminado da Copa e tem um lateral no campo de ataque nos acréscimos. Você:

a) Cobra rapidamente para algum companheiro próximo
b) Arremessa na área
c) Arremessa na área após uma CAMBALHOTA

Se você escolheu a alternativa c, você é um gênio tal qual o iraniano Milad Mohammadi e pode explicar melhor essa jogada, afinal só os loucos sabem, já disse o poeta Chorão.

O mais intrigante é que Mohammadi não apenas estava tentando a acrobacia pela primeira vez na Copa, tendo deixado o artifício para seus últimos minutos, como também ERROU O MOVIMENTO miseravelmente. Catar, por favor, dê outra chance ao nosso ídolo.

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