O Europeu Sub-21 de 2017 está prestes a começar na Polônia, e você já viu aqui no Alambrado os destaques dos grupos A e B. Agora chega o momento de conferir quem são os jovens talentos que fazem parte do Grupo C do torneio continental. Confira:
Grupo C
Alemanha
Apesar de não contar com a seleção mais forte dos últimos anos, a Alemanha segue com uma equipe equilibrada e que pode ir longe. A começar pela força defensiva. Com uma dupla de zaga do nível da formada por Niklas Stark e Jonathan Tah, tudo é possível.
No meio-campo, o treinador Stefan Kuntz terá à disposição dois dos meias mais técnicos e eficientes da Bundesliga: Mahmoud Dahoud, comprado pelo Dortmund, e Maximilian Arnold, peça muito importante do Wolfsburg, que deve ser o capitão da seleção sub-21.
Outro jogador experiente é Max Meyer. O habilidoso e rápido atacante já completou mais de 100 partidas pelo Schalke 04 e 19 jogos pela seleção sub-21. No seu segundo Europeu da categoria, é potencial craque da competição.
No setor ofensivo, Davie Selke, do Red Bull Leipzig, e Serge Gnabry, contratado pelo Bayern de Munique, são peças importantes. Selke, centroavante goleador, possui média de quase um gol por partida com a camisa alemã.
Para avançar da fase de grupos, todos os setores precisam estar equilibrados. O que não é incomum para os alemães. Diante da Itália, deveremos ter um dos principais e mais técnicos jogos do torneio.
República Tcheca
Campeã do Europeu em 2002, na edição em que revelou o goleiro Petr Cech, a República Tcheca chega à Polônia sabendo da dificuldade que encontrará no grupo, mas contando com algumas boas armas para passar de fase.
A principal delas é o centroavante grandalhão Patrick Schick. Canhoto e surpreendentemente habilidoso para alguém com 1,87m de altura, Schick foi o artilheiro da fase qualificatória com 10 gols, e teve um desempenho satisfatório na Sampdoria, a ponto de chamar a atenção da gigante Juventus.
O time conta também com outro canhoto ainda mais habilidoso, Vaclav Cerny, do Ajax. Típico ponta moderno, ele atua aberto pelo lado direito e tem extrema facilidade para partir em velocidade cortando para o meio da área.
O goleiro Lukas Zima, do Genoa, é sinônimo de segurança para a defesa, embora a qualidade dos zagueiros Simic e Luftner também seja um fator importante para o bom desempenho na parte de trás.
No meio, Jakub Jankto, da Udinese, e Michal Travnik, do Jablonek-TCH, são jogadores que se posicionam bem e sabem o momento certo de investir no ataque.
Dinamarca
Sem o craque Dolberg, a missão da Dinamarca é praticamente impossível no Europeu Sub-21. A ausência do atacante do Ajax deixará a responsabilidade sob outros ombros: os do meio-campista Lucas Andersen.
O camisa 10, também formado no Ajax, atua no Grasshopper, da Suíça. Apesar da falta de sequência na equipe holandesa, o potencial enorme e a qualidade para armar deixam os dinamarqueses um pouco mais esperançosos.
A missão será mais fácil se Zohore e Ingvartsen estiverem inspirados. Juntos, os atacantes do Cardiff City e do Nordsjælland, respectivamente, fizeram 14 gols pela seleção dinamarquesa sub-21.
Atrás, o mais experiente do time, Christensen, do Fulham, dá solidez ao meio. Ao seu lado, há o talentoso Andrew Hjulsager, do Celta de Vigo. Ambos são peças importantes no esquema de Niels Frederiksen, que deve priorizar os contra-ataques e a marcação forte.
Itália
Maior campeã do Europeu Sub-21, com cinco títulos e invicta nas eliminatórias para o torneio. Quer mais? OK, se isso já não bastasse, a Itália chega com força máxima à edição deste ano, dando-se ao luxo de desfalcar a equipe sub-20 no Mundial que acabou semana passada para reforçar o time que jogará na Polônia.
São nomes de peso em praticamente todas as posições. Começando pelo gol, que tem uma disputa em alto nível entre o prodígio Donnarumma, do Milan, Allesio Cragno, do Benevento, titular da equipe durante a fase de qualificação, e o ótimo Scuffet, da Udinese.
A defesa conta com a segurança dos zagueiros Barreca e Rugani, além dos avanços da dupla de laterais formado por Calabria, do Milan, e Murru, do Cagliari. A firmeza do setor dá segurança para o bom trabalho dos meio-campistas. Benassi, do Torino, e Cataldi, do Genoa, comandam o setor.
Na frente, várias opções com muita experiência no Campeonato Italiano. Desde a velocidade de Berardi e Bernardeschi até o oportunismo de Alberto Cerri e Andrea Petagna. Time versátil e com boas chances de chegar longe.