Fim de tarde no tradicional Nicolau Alayon

Fim de tarde no tradicional Nicolau Alayon

A tradição do Nacional no emblemático estádio da rua Comendador Souza

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Os jogos de quarta-feira à tarde tornaram-se comuns na capital paulista por meio de dois simpáticos e tradicionais clubes: Juventus e Nacional. Após 7 anos, as duas equipes voltam a se encontrar nesta temporada. Desta vez, na Série A-3 e em momentos distintos. Com uma história rica na primeira divisão paulista, o Moleque Travesso da Mooca atravessa um momento conturbado e busca retornar à Série A-2. Em um estágio mais feliz e em crescente recuperação, o Naça tenta voltar às primeiras divisões do cenário paulista.

O Nacional vem de um título da Segunda Divisão na temporada passada, uma das mais concorridas do futebol brasileiro, e de boas campanhas nas categorias de base. A sintomática evolução dentro de campo é evidenciada na boa campanha da série A-3 deste ano. O sétimo lugar adquirido na tabela, juntamente ao bom desempenho em campo. Ingredientes para o ressurgimento do emblemático Nicolau Alayon nos jogos do terceiro escalão do futebol bandeirante.

Nacional venceu o Rio Preto no Nicolau Alayon (Foto: Divulgação/Nacional)
Nacional venceu o Rio Preto no Nicolau Alayon (Foto: Divulgação/Nacional)

 

O estádio da rua Comendador Souza recebeu pela segunda vez neste campeonato um jogo do Nacional. Na primeira partida, derrota inesperada por um a zero para o Cotia. Nesta quarta-feira, em jogo válido pela sétima rodada, chance de pôr fim aos altos e baixos de uma campanha que tinha números modestos: duas vitórias, dois empates e duas derrotas.

Cenário e adversários perfeitos

O rival era o Rio Preto, 16º colocado e um dos times mais frágeis do campeonato. Muito da expectativa criada em torno do clube da Barra Funda é a parceira feita com o São Paulo, que levou seis jogadores ao Nacional. Os dois maiores nomes e expoentes de uma geração 94 que já foi campeã mundial, Allan e Mirrai, puxaram a fila e são, hoje, as maiores esperanças do Naça para a disputa da Série A-3.

Os dois foram os únicos jovens de Cotia que estavam entre os titulares do time dirigido por Carlinhos. Nas arquibancadas, 145 pessoas prestigiavam o jogo para uma renda de pouco mais de R$ 1700 reais.

No primeiro tempo, sob o intenso sol das três horas da tarde, as duas equipes tentavam imprimir um ritmo forte na partida. Apesar de muita raça, força e dedicação, atributos que sobravam em campo, as duas equipes padeciam de técnica e tranquilidade para pôr a bola no chão.

Quem tinha um pouco mais de técnica e iniciativa, sobrava em campo. Com ótimos fundamentos e em um passado recente sendo considerado o futuro camisa 8 tricolor, Allan dominava as ações no meio-campo. Mais lúcido, o Nacional criava chances e obteve vantagem ainda no primeiro tempo após cabeçada do zagueirão Rodrigo.

Chuva forte e dilúvio pós-jogo

Na segunda parte da partida, o Naça apenas administrou a vantagem e não concedeu muitos espaços ao Rio Preto. Com Mirrai apagado em campo, fazendo partida apenas discreta na criação, o técnico Carlinhos substituiu o meia e colocou em campo Didi. O rápido atacante incomodou muito a zaga adversária até conseguir fazer o segundo gol e praticamente liquidar a fatura.

O tento marcado aos 31 minutos, já sob intensa chuva, fez com que a esforçada equipe do interior limitar-se apenas a cruzamentos e chutões. Coube a Allan diminuir o ritmo e cadenciar a partida. Vários toques de lado e algumas arrancadas perigosas.

Já no final da partida, a chuva apertou e tornou-se uma tempestade, dificultando a saída dos torcedores presentes, os 145 torcedores e familiares, que ajudaram o Nacional a voltar a vencer em casa.

O Naça busca a classificação para a próxima fase e espera contar com cada vez mais torcedores no Nicolau Alayon.

Em breve, a Alambrado TV acompanhará uma partida no estádio do Nacional e trará detalhes da locução diferente utilizada durante as partidas do Naça. Até intervalo inteligente a equipe da Barra Funda disponibiliza para os torcedores.

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Jornalista. Apaixonado por futebol, seja ele de onde for. Fanático também por futebol de base