Cara fechada, seriedade e futebol sem firulas. Estas são algumas das características do zagueiro Durval, 35 anos, que atualmente defende o Sport, clube onde fez história num passado não tão distante.
Severino dos Ramos Durval da Silva nasceu em 11 de setembro de 1980, e começou sua carreira futebolística nas categorias de base do Confiança Esporte Clube-PB, onde atuava na posição de meia-esquerda, em 1999.
Iniciou sua jornada profissional no Unibol, também da Paraíba, onde ficaria até 2001 quando chamaria a atenção do maior clube do estado, o Botafogo, que o contrataria em 2002. Conquistaria seu primeiro título estadual em 2003, com o Botafogo. Destacando-se cada vez mais, se transferiria para o planalto central, jogar no Brasiliense.
No Jacaré, Durval seria titular e conquistaria o Campeonato Brasiliense, além do título da Série B do Brasileirão do mesmo ano. Em 2005, foi contratado pelo Atlético Paranaense, conquistando o Campeonato Paranaense e contribuindo para o Furacão na campanha do vice-campeonato da Libertadores da América.
No entanto, a glória na carreira de Durval começaria no Sport, em 2006. Em sua primeira passagem no Leão da Ilha, o Xerife conquistaria por quatro vezes consecutivas (2006 a 2009) o Campeonato Pernambucano. Em 2008, além do estadual, venceu também a Copa do Brasil, em cima do Corinthians.
O Santos o contrataria em 2010, e a boa fase continuaria por um tempo. No Peixe, receberia o título de Cangaceiro da Ilha e, apesar da feição carrancuda, cairia nas graças de Neymar e companhia. No primeiro ano na Vila, Durval seria campeão paulista e também da Copa do Brasil, o segundo de sua carreira. Mas o auge viria no ano seguinte, em 2011.
Primeiramente, venceria mais um Paulistão, mais um título em cima do Corinthians, seu freguês. No entanto, o maior título de sua carreira seria o da Libertadores da América, em cima do Peñarol e a ida para o Mundial.
Infelizmente, Durval e seus colegas enfrentaram um Barcelona “voando” muito por conta de Lionel Messi, e acabariam sendo humilhados num confronto vencido pelo clube catalão por 4 a 0.
Titular absoluto no esquadrão praiano, Durval venceria mais um Campeonato Paulista e conquistaria um título inédito: Recopa Sul-Americana 2012. Também neste ano, o atleta alcançaria outro feito histórico sendo convocado pela seleção brasileira para a disputa do Superclássico das Américas, vencido pelo Brasil sobre a Argentina.
O último ano de Durval no Santos seria de vacas magras. Veria sua equipe ser vice-campeã do Paulistão diante do Corinthians, em plena Vila Belmiro, mas alcançaria a marca de 249 jogos pelo Peixe. Em 8 de janeiro de 2014, Durval retornava ao Sport, clube onde é ídolo.
Pé quente, o zagueiro voltou capitão e levantando o troféu de mais um Campeonato Pernambucano em 2014. Em 2015, o jogador é dono de números impressionantes no Campeonato Brasileiro. Ele disputou os 27 jogos da competição, recebeu apenas um cartão amarelo e cometeu apenas três faltas.
Durval não é craque, está longe disso, mas a idolatria no Sport e no Santos, os diversos títulos conquistados e os números mostrados no parágrafo acima mostram que ele está acima do comum.
