De mascote a diretor: Uma história de amor ao Sunderland

De mascote a diretor: Uma história de amor ao Sunderland

Antigo mascote do clube é contratado como diretor para reanimar a torcida do Sunderland

COMPARTILHAR
Essa é uma boa pose para um diretor de clube? Pro Sunderland, sim (Foto: Reprodução)
Essa é uma boa pose para um diretor de clube? Pro Sunderland, sim (Foto: Reprodução)

A temporada não foi muito animadora para os torcedores do Sunderland. O time enfrenta uma das maiores crises de sua história, que culminou com o rebaixamento para a terceira divisão inglesa, o ponto mais baixo em 139 anos de existência. Algo precisava ser feito para recobrar os ânimos da torcida sofrida dos Black Cats.

Como falta caixa para trazer grandes reforços, o jeito foi fazer uma mudança institucional que desse a impressão de que pelo menos o clube ainda se importa com a paixão de seus torcedores. E foi assim que, na última semana, o Sunderland anunciou Tony Davison como novo diretor executivo.

Você pode se perguntar quem é Tony Davison, e porque uma simples mudança no rol de diretores faria alguma diferença. Não sem razão. Mas Davison é bastante conhecido entre os torcedores do Sunderland, por conta de sua impressionante trajetória de amor aos Black Cats.

Sem a fantasia, Davison procura passar a imagem de um profissional mais sério (Foto: reprodução)
Sem a fantasia, Davison procura passar a imagem de um profissional mais sério (Foto: reprodução)

Fanático pelo clube desde criança, Davison teve a honra de vestir por nove anos os trajes de Samson the Cat, o mascote do Sunderland. Já acostumado com a função de inflamar os torcedores, ele terá agora a responsabilidade de fazer o mesmo sem usar sua fantasia, mas como uma espécie de símbolo trabalhando dentro da instituição.

Essa não é a primeira vez que Davison assume um cargo no clube. Entre 2001 e 2005 ele dividiu a função de mascote com a chefia do departamento de marketing do Sunderland, e a experiência positiva fez com que ele chamasse a atenção do Tottenham, que o contratou em 2006.

No entanto, nem o emprego em um novo clube fez com que Davison esquecesse os Black Cats. Ele passava a semana nos escritórios do Tottenham em Londres e os fins de semana acompanhando seu time de coração, algo já previsto em seu contrato com os Spurs. Aparentemente não é fácil se desgarrar dos sentimentos como Samson the Cat.

O fato é que Davison vai precisar de muito mais que simples empolgação e entrega para reerguer o Sunderland. Depois da crise o time foi comprado por investidores, e é difícil saber quais rumos serão tomados a partir de agora. Mas uma coisa é fato: Pelo menos os torcedores não poderão dizer que na diretoria falta amor ao clube.

Deixe seu comentário!

comentários

COMPARTILHAR
Jornalista, 23 anos. Amante do futebol bonito e praticante do futebol feio