O futebol bósnio ganhou maior visibilidade com a sua primeira participação em Copa do Mundo, justamente no Mundial do Brasil, em 2014. Para muitos, apenas “a seleção de Dzeko”, e, para os amantes do futebol eslavo, mais uma nação do leste europeu com potencial de crescimento.
Em 2016, a seleção sub-17 bósnia fez sua estreia no Europeu da categoria. A participação foi inédita para o futebol de base do país. Diante do contexto totalmente favorável, a experiência positiva é parte do processo de crescimento do futebol do país, dotado de atletas talentosos e de qualidade ofensiva.
Um dos destaques da equipe que desafiou grandes seleções europeias é o volante Jasmin Celikovic. Jogador do Rijeka, da Croácia, ele foi o capitão da equipe treinada por Sakib Malkocevic.
Ao lado da dupla de ataque badalada dos Hadzic, e do meio-campista Stefan Kovac, participou da melhor campanha da seleção sub-17 da Bósnia na história. Com boa campanha na primeira fase, a campanha foi chancelada pela vitória por 1 a 0 diante da Itália.
O histórico resultado levou os bósnios ao sonhado Europeu Sub-17, em 2016. A participação na competição foi honrosa, apesar da queda na primeira fase – derrotas para Alemanha e Áustria e vitória contra a Ucrânia.
Diante dos alemães, Celikovic chamou atenção pelo bom desempenho. Além de cumprir com maestria sua função defensiva, ele dos pés dele que saiam os primeiros passes para organização de jogo.
Com imenso senso tático e capacidade de passe, Celikovic serviu como o cérebro do meio-campo bósnio. Cumpridor de suas obrigações táticas, não hesitava em tentar lançamentos mais longos.
As atuações pela seleção e pelas equipes inferiores do Rijeka credenciaram o meia como atleta de grande potencial. Nascido em 7 de janeiro de 1999, em Bihat, o volante fez sua estreia como profissional em novembro de 2016.
A liderança natural que apresenta aliada às qualidades primordiais do futebol jogado atualmente fazem de Celikovic uma das principais promessas da histórica geração 99 da Bósnia. Quem sabe a Copa do Mundo do Brasil não foi apenas o início bonito de uma sequência importante de uma seleção que é cada vez menos dependente de Dzeko.
