A força da organização em um torneio gradioso: A Youth League 2016/17

A força da organização em um torneio gradioso: A Youth League 2016/17

Conheça o time ideal da competição

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Red Bull ficou com a taça desta edição (Foto: Divulgação/UEFA)
Red Bull ficou com a taça desta edição (Foto: Divulgação/UEFA)

Um dos principais exemplos da evolução da organização e interesse do público pelas categorias de base, a Youth League chegou à quarta edição com força na mídia. Mais uma vez com ótima organização, um exemplo de clube com pensamento voltado ao desenvolvimento de jovens promessas levou o título.

Após conquistas do Barcelona e Chelsea, duas vezes, foi a vez do Red Bull Salzburg levar as glórias. Dono de grande investimento na formação e pensamento futuro, o Red Bull surpreendeu e bateu o Benfica na final. Antes, eliminou os favoritos Manchester City, PSG e Barcelona.

A organização foi o grande triunfo dos austríacos. Mesmo sem uma estrela badalada da base, a equipe demonstrou poderio ofensivo, como na goleada sobre o PSG, pelas quartas de final, ou na final, que precisou revertem a vantagem do Benfica.

Berisha, atacante de muita movimentação e poder de finalização, foi o artilheiro do time, com sete gols. Assim como Hannes Wolf, jogador completo e craque do time.

O austríaco de 18 anos faz tudo. Capaz de criar, passar e pensar o jogo, também tem boa chegada. Ele ajudou a equipe a terminar a campanha de forma invicta.

Na final, o rival batido, Benfica, apresentou um dos melhores ataques da competição. Com João Felipe, João Félix e José Gomes, era praticamente impossível não levar gol dos portugueses, que mais uma vez ficou próximo do título.

Entre os semifinalistas, Real Madrid e Barcelona apresentaram diversos talentos. Do lado madridista, o investimento surtiu efeito. Sergio Diaz, contratado junto ao Cerro Porteño, desfilou qualidades e se mostra pronto para subir. O uruguaio Valverde é outro que deve subir rapidamente.

No Barcelona, destaque para Mboula e Busquets. A equipe era muito jovem, além de muito técnica, mas pecou nas horas decisivas.

Com média acima de três gols por partida, a Youth League caminha a passos largos para ser a principal competição de base da Europa. Saiba quem foram os melhores do torneio.

Seleção da competição (formada no 4-3-3)

Goleiro

Bartłomiej Żynel- Red Bull Salzburg

Quatro gols sofridos em oito partidas, decisivo em disputas de pênaltis e muito reflexo. Difícil não ser escolhido o melhor goleiro da competição. Polonês, está há três anos na Áustria. Defende as seleções de base da Polônia.

Lateral-direito

Buta- Benfica

Experiente na competição, Buta sobrou na lateral-direita. Muito forte fisicamente, subiu ao ataque com frequência em todos os jogos. É candidato à seleção portuguesa principal.

Zagueiros

Ruben Dias- Benfica

Terceira vez no torneio, é o capitão e líder da defesa do Benfica. Dono de muita técnica e segurança, é conhecido como o próximo grande zagueiro da base do clube.

Alex Martin- Real Madrid

Autor de um gol na competição, Martin conseguiu segurar alguns “buracos” que o ofensivo Real Madrid deixava. Muito técnico e rápido, foi um dos melhores zagueiro do torneio.

Lateral-esquerdo

Cucu- Barcelona

Lateral-esquerdo com pés de meio-campista, Cucu é uma das grandes esperanças de La Masia. A qualidade nas chegadas à linha de fundo e o bom passe o colocam acima de outros laterais da geração.

Meio-campistas

Oriol Busquets- Barcelona

Não é só o nome igual. O volante-maestro domina o meio-campo como poucos. Capaz de iniciar uma jogada com simples passes, também se aventura nos lançamentos, Tem o jeito do Barcelona jogar.

João Félix- Benfica

Leve, muito rápido e habilidoso, João Félix é um camisa 10 que dá muita dinâmica ao jogo e se apresenta para finalizar. Foram sete gols na competição, sempre produzido por meio de suas jogadas de alta complexidade.

Sergio Díaz- Real Madrid

Atacante goleador, que chegou a ser protagonista no Cerro aos 17 anos, Díaz se adaptou ao futebol europeu. Chegou a atuar como armador em algumas partidas do Real, o que demonstra a grande capacidade de entender o jogo do ótimo paraguaio.

Atacantes

Hannes Wolf- Red Bull Salzburg

Autor de sete gols e cinco assistências, Wolf era o “faz tudo” do Salzburg. Ao sair da área a todo momento, o austríaco abria espaços para Berisha, por exemplo. Já tem experiência pelos profissionais.

Jordi Mboula- Barcelona

O craque e artilheiro da competição. Fez o gol mais bonito do torneio, além de distribuir dribles a todo momento. O atacante que atua pelo lado esquerdo pode ser opção entre os profissionais do Barcelona, mesmo com apenas 17 anos. Potencial grande jogador.

Kaj Sierhuis- Ajax

Artilheiro do torneio, empatado com Mboula com oito gols, Sierhuis convenceu a todos no Ajax que pode substituir Dolberg, quando o dinamarquês for vendido. Forte e técnico, o atacante de 19 anos é capaz de fazer gols com tranquilidade incomum.

Seleção reserva (formada no 4-3-3)

Carlos Marín (Atlético de Madrid),  Deyovaisio Zeefuik (Ajax), Matthijs de Ligt (Ajax), Obispo (PSV), Carolina (PSV); Nico Gorzel (Red Bull Salzburg), Toni Moya (Atlético de Madrid), Bogdan Lednev (Dinamo de Kiev); Rui Pedro (Porto), João Filipe (Benfica) e Mergim Berisha (Red Bull Salzburg)

 

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