Encerrada no último domingo (20), a primeira fase da Copa Paulista de 2015 passou longe de ser um sucesso de público. Mesmo com jogos somente aos finais de semana, o torneio responsável por preencher o calendário dos clubes paulistas que não disputam o Brasileirão contou com uma média de 1.038 pagantes por jogo.
Com pouco apelo, o torneio, que garante ao campeão uma vaga na Copa do Brasil do ano seguinte, enfrentou resistência por parte de alguns clubes paulistas, que decidiram não participar. O principal caso é o do Santo André, vencedor do ano passado.
Buscando atrair mais equipes, a Federação Paulista de Futebol (FPF) chegou a arriscar um blefe: pediu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que uma nova vaga à Série D fosse reservada para o campeão da Copa Paulista.
O que, obviamente, foi negado. Sem coragem de tirar uma das vagas do Paulistão, a FPF perdeu a chance de tornar o torneio mais interessante e atrativo esportivamente para os clubes e para os torcedores.
Os números abaixo, divulgados pela FPF, mostram que a realidade do torneio é preocupante: 7 dos 19 clubes participantes terminaram a primeira fase com prejuízo nas realizações das partidas – os altos custos operacionais têm sido superiores à renda bruta ganha com a venda de ingressos.
Confira: