A Copa das Confederações costuma preparar as seleções para a Copa do Mundo. Além disso, pode garantir a alguns jogadores a convocação para o Mundial, fazendo com que a competição não tenha ares de festividade.
A edição de 2017 começa neste sábado (17), na Rússia. Oito países buscam o título da competição. O Alambrado traz uma lista com oito jogadores sub-23 que prometem e darão um aperitivo do que vem em 2018.
Aleksandr Golovin – Rússia – Meio-campista – 30/06/1996
Criticada e envelhecida, a seleção russa não empolga muito há algum tempo. Porém, Aleksandr Golovin pode ser o gás para a reta final da preparação dos russos.
O meio-campista do CSKA tem apenas 21 anos, mas já é considerado um dos melhores jogadores do país. Dinâmico, inteligente e muito habilidoso, é o armador que a equipe precisa para deslanchar nas Confederações.
Além da capacidade organizacional, costuma chegar à área utilizando sua velocidade. Foi campeão europeu sub-17 em 2013, contra a Itália.
Clayton Lewis – Nova Zelândia – Meia-atacante – 12/02/1997
Canhoto muito técnico, Lewis gosta de dar assistências e distribuir o jogo quando volta ao meio-campo. Pode fazer quase todas as funções do meio para frente. Caso necessite adiantar a equipe, a Nova Zelândia terá um bom armador para fazer isso. Lewis prefere passar que finalizar. Faz parte de uma geração que mostra que o futebol do país segue crescendo, e, por isso, se pode duvidar do potencial desta seleção.
Bernardo Silva – Portugal – Meio -campista – 10/08/1994
Comprado pelo Manchester City, o craque português é o melhor jogador “humano” do país na atualidade – Cristiano Ronaldo não conta, claro.
O meio-campista lembra, às vezes, Messi nos movimentos, tamanha habilidade e técnica com a perna esquerda. Após uma temporada espetacular, com 11 gols e um Campeonato Francês, Silva chega à Copa das Confederações para ajudar Cristiano Ronaldo no setor de ataque português.
Hirving Lozano – México – Atacante – 30/07/1995
Quando precisar de velocidade e verticalidade, a seleção mexicana terá em Lozano o jogador necessário. Um dos cinco melhores do campeonato, o atacante chama atenção de toda Europa. Habilidoso, rápido e excelente finalizador, dificilmente algum zagueiro para Lozano. Podendo atuar pelos dois lados do ataque, costuma jogar pelo lado esquerdo e cortar para a direita, seu pé bom. Já tem dois gols pela seleção principal.
Martín Rodríguez – Chile – Atacante – 05/08/1994
Carreira que evolui rapidamente a cada ano, o atacante do Cruz Azul não é tão badalado, mas conta com confiança de seus treinadores para aparecer como opção sempre importante. Rápido, o atacante costuma atuar pelos lados, sempre se esforçando na marcação. No esquema chileno, pode fazer a função de Vargas ou Sánchez e manter as características do time.
André-Frank Zambo Anguissa – Camarões – Meio-campista – 16/11/1995
Depois de uma excelente temporada pelo Olympique, onde conquistou sua vaga de titular, André-Frank Zambo Anguissa também aparece como forte concorrente para a posição de titular da seleção. Muito forte, é técnico e tático para fazer duas funções: zaga e volante. Não duvide se fizer grande torneio e aparecer em algum gigante europeu.
Joshua Kimmich – Alemanha – Meio-campista – 08/02/1995
É a competição para o início da trajetória de Kimmich como titular da excelente seleção alemã.Capaz de atuar em praticamente todas as posições do meio-campo e defesa, ele é o grande nome do Bayern para fazer história pelo clube.
Técnico, tático, bom marcador e com boa chegada ofensiva, é completo. Poucos jogadores de sua geração têm tamanha noção coletiva quanto ele. A Alemanha está bem representada.
Ajdin Hrustic – Austrália – Meio-campista – 05/07/1996
Com ótima força física e técnica na perna esquerda, Hrustic é bem parecido com a maioria dos jogadores australianos. Os bons fundamentos podem ajudar o atleta a ir bem na seleção e no Groningen. Não é nada brilhante, mas pode ser muito útil e seguir seu bom crescimento dentro de um país que evolui, mas que precisa de mais jovens talentosos.
