Com frequência acima do normal em relação ao resto do mundo, os dirigentes esportivos brasileiros decidem que, quando as coisas vão mal no Brasileirão, é hora de trocar de técnico. O popular chacoalhão – ou chicotada psicológica, como dizem em Portugal.
Mas, afinal, essas mudanças realmente surtem algum efeito? O infográfico abaixo traz algumas respostas. Na maioria dos casos, mudar o comando técnico é positivo, ao menos nos números. O aproveitamento dos pontos quase sempre subiu após as demissões na Série A do Brasileirão de 2015.
Registre-se que apenas técnicos que comandaram seus times por pelo menos cinco jogos foram levados em consideração. Isso exclui da lista equipes como Grêmio, Atlético-MG, Avaí e Corinthians, o único time que permaneceu com o mesmo treinador no banco de reservas do início ao fim do torneio.
Também entraram nos cálculos técnicos que pediram demissão ou receberam e aceitaram propostas de outros times, caso de Doriva, que trocou a Ponte Preta pelo São Paulo.
Confira: