Sondagens de grandes clubes por jogadores com potencial sempre foram comuns no futebol. A partir daí, é comum que aconteçam inúmeras especulações sobre a possibilidade destes craques serem contratados.
Em alguns casos, as negociações não passam de boatos. Mas muitas vezes as negociações chegam bem próximas de ser concretizadas, mas por conta de detalhes a história acaba mudando.
Existem inúmeros exemplos no futebol de jogadores que marcaram época em seus clubes, mas que poderiam ter escolhido outros lugares para desfilar seu futebol. Confira:
Alfredo Di Stéfano – Barcelona
Pensou em Di Stefano, pensou em Real Madrid? Por pouco essa história campeã não foi melada pelo Barcelona. Olheiro do Barça, Pepe Samitier assistiu um jogo do Millionarios justamente contra o Real, numa excursão pela Colômbia.
A magnífica história é contada pelo Vinicius Alexandre, no site da ESPN. O acordo previa que madridistas e catalães dividissem o craque. Já pensou se rolasse?
Muller – Everton
Reserva da seleção campeã do mundo em 1994, Luiz Antonio Correa da Costa, o Muller, aceitou jogar pelo Everton, da Inglaterra, logo após o título. No entanto, o atacante deu pra trás 30 minutos antes da apresentação. O motivo? Muller descobriu que seria bastante taxado no salário de 20 mil libras semanais e que não recebia casa nem carro de graça. Resolveu ir para o Japão, onde ficou por uma temporada no Kashiwa Reysol.
Anos mais tarde os problemas financeiros assombrariam o jogador. Em 2011 Muller admitiu que gastou tudo o que ganhou em 20 anos de futebol.
Vagner Love – Corinthians
Vagner Love e Tevez juntos? Quase aconteceu.
Em 2005, Love, que chegou a conceder uma entrevista coletiva com uma camisa do clube como pano de fundo. Dono do atleta, o CSKA melou o acordo. Love deu sua versão do acontecido, dizendo que o culpado foi Kia Joorabchian, que “pipocou”.
Como teria sido? Nilmar, “substituto de Love”, se deu muito bem no tempo em que ficou no Timão, mas tinha outras características.
10 anos depois o negócio aconteceu, e Love continua tentando conquistar o coração dos corintianos.
Eric Cantona – Sheffield Wednesday
Cenas lamentáveis como a do vídeo abaixo não seriam vistas em Manchester, mas sim em Sheffield. O francês impressionou os dirigentes do clube em um teste em grama sintética, e por isso eles queriam que Cantona ficasse por mais tempo para ser visto nos gramados.
Temperamental, o atacante mudou de ideia e foi para o Leeds. Um ano depois iria jogar no Manchester e ajudar os Red Devils a se reerguerem. Dificilmente Cantona conquistaria algo pelo modesto Sheffield. Será que teria chance de ir para Manchester mais tarde?
Bernd Schuster – Borussia Monchengladbach
Formado nas categorias de base do Augsburg, Bernd Schuster flertou com os dois últimos campeões nacionais da Alemanha antes de se decidir: o Borussia Monchenglabach e o Colônia. Assinou com a segunda opção, onde passou dois anos antes de se transferir para o Barcelona.
Schuster, aliás, jogou tanto no Real como no Atlético de Madri. Será que se fosse para Monchengladbach faria tanto sucesso? As chances eram grandes já que o Borussia era tricampeão alemão e manteve a base forte por alguns anos depois de 1977.
Michael Laudrup – Liverpool
O maior jogador dinamarquês de todos os tempos também fez história nos rivais espanhóis Barcelona e Real Madrid, mas antes disso poderia ter parado em Liverpool. “O acordo (de três anos) estava pronto, mas duas semanas depois eles quiseram oferecer a mesma coisa, mas para quatro anos, porque eu precisava de tempo para me desenvolver. Eu fiquei desapontado e decidi não ir para lá”, conta.
Laudrup passou 6 anos na Juventus, mas foi na Espanha que ele mostrou suas habilidades. 5 títulos nacionais e uma Liga dos Campeões da Europa. Mas o que seria dele na Inglaterra? Nunca saberemos…
De Gea – Real Madrid
Sem Casillas, os madrilenhos foram atrás de De Gea, ex-Atlético que estourou no Manchester United. Foram 2 meses de flerte. Por que então deixar tudo para os últimos minutos? A mais nova especulação é que o próprio Manchester United boicotou a transação de 30 milhões de euros mais o goleiro Keylor Navas. Mas as recentes exibições dos atuais titulares, Romero e Valdés, desencorajaram o técnico Louis Van Gaal, que voltou atrás, já que De Gea não estava indo nem pro banco de reservas.
Como seria a carreira dele em Madri?
Talvez ainda dê para descobrir, afinal o Real é famoso por usar seus caminhões de dinheiro quando quer um jogador.