A partir das 21h15 deste sábado, no estádio Arsenio Erico, em Assunção, o Corinthians/Audax entra em campo contra o Colo-Colo-CHI com um objetivo óbvio: vencer a partida e conquistar o título da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino.
Mas a final não vale apenas a taça, como também a chance de aumentar a já larga vantagem de equipes brasileiras na história da competição. Desde 2009, quando foi criada, a Libertadores feminina foi conquistada por times do país em seis oportunidades.
Pela campanha até o momento, o Corinthians/Audax mostra que tem tudo para fazer parte em breve do rol de campeões, que já conta com Santos (2009/10), São José (2011/13/14) e Ferroviária (2015).
A equipe paulista venceu as quatro partidas disputadas no torneio até o momento, e conta com a melhor defesa da competição, vazada apenas duas vezes. Na primeira fase, o Corinthians/Audax venceu o Santa Fe-COL, um dos grandes favoritos ao título, e ainda superou logo na estreia o Sportivo Limpeño-PAR, atual campeão.
O início da campanha foi turbulento, graças a uma intoxicação alimentar que afetou jogadoras de várias equipes e adiou o início da Libertadores por dois dias. Os jogos também tem sido marcados por arbitragens polêmicas e muito contato físico, algo que quem acompanha a versão masculina do torneio conhece bem.
Pelo lado brasileiro, os destaques têm sido as atacantes Byanca Brasil e Kerolin, além da meio-campista Amanda Brunner, autora de dois gols na vitória contra o Cerro Porteño pelas semifinais. O Corinthians/Audax ainda conta com a liderança da experiente Rosana, que chegou ao clube por empréstimo justamente para a Libertadores.
Mas o time adversário merece muita atenção. O Colo-Colo conta com uma das artilheiras da competição, a atacante Gloria Villamayor, e foi o primeiro fora do Brasil ao ganhar a Libertadores, em 2012, quando venceu nos pênaltis o Foz Cataratas.