Como dois jovens laterais do Chelsea podem ser importantes para a seleção...

Como dois jovens laterais do Chelsea podem ser importantes para a seleção inglesa

Jay da Silva e Dujon Sterling são duas promessas da posição da Inglaterra

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O baixinho Jay da Silva é um dos destaques azuis (Foto: Chelsea FC/Divulgação)
O baixinho Jay da Silva é um dos destaques azuis (Foto: Chelsea FC/Divulgação)

O Chelsea se caracteriza nos últimos anos pela pujante capacidade econômica e constante briga por títulos. Não por acaso, só está atrás do Manchester United em conquistas nacionais na Inglaterra de dez anos para cá.

O investimento certeiro se estende à base. Hegemônico nos torneios entre jovens – bicampeão da Youth League e da Youth Cup, a qualidade dos atletas que são formados no clube é incontestável. P

orém, a transição não é elogiável quanto a formação. Mesmo assim, é possível ser otimista com o futuro de dois atletas em especial: os laterais Dujon Sterling (direito) e Jay da Silva (esquerdo).

Aos 17 e 18 anos, respectivamente, as promessas fazem parte da equipe sub-23 do Chelsea, que disputa, a partir desta temporada, a Premier League 2. Esperanças do clube londrino, mas, principalmente, da seleção inglesa, que necessitam de opções para a posição no futuro.

Desde a aposentadoria de Ashley Cole na Eurocopa de 2012, a lateral-esquerda da Inglaterra é ocupada por diversos jogadores. Baines, do Everton, foi o titular na Copa do Mundo, mas não empolgou, e aos 32 anos não deve ser opção na Rússia.

Na Eurocopa deste ano, Rose, 26, do Tottenham, e Bertrand, 27, do Southampton foram os escolhidos. O primeiro, inclusive, é o dono da posição no momento.

Apontado, justamente, como “Novo Cole” pelos jornalistas ingleses, Jay da Silva busca se firmar pela equipe sub-23. Com características de um lateral correto, Silva se destaca pelo equilíbrio entre defesa e ataque. com boa capacidade de marcação, não faz feio quando é preciso atuar mais “seguro”.

Nesta temporada, atuou nas nove partidas da equipe na Premier League 2. Em seis, foi lateral-esquerdo, nos outros atuou como meio-campista. Foram dois gols marcados, em ambas partidas atuando mais atrás.

Outro fator que chama atenção é o espírito de liderança do jovem. Mesmo com idade abaixo de diversos companheiros, foi capitão em cinco partidas. Quase 12cm (1,64cm) mais baixo que Ashley Cole, pode ter na altura um empecilho para o brilho projetado. Pelas seleções de base, foram 28 partidas e um gol anotado – sendo titular no Mundial Sub-17 de 2015.

Do outro lado, Dujon Sterling não deixa por menos. Um ano mais novo e com características diferentes, “A Pedra”, como é conhecido pelos torcedores do Chelsea, é um poço de força física e explosão no ataque.

Sterling se destaca na base com força incomum para a idade (Foto: Divulgação/CFC)
Sterling se destaca na base com força incomum para a idade (Foto: Divulgação/CFC)

No Europeu Sub-17 deste ano, impressionou a todos no torneio. Sua atuação contra a Alemanha, na segunda fase, mostrou todos seus pontos positivos. A força para ir e voltar do setor de ataque é especial. No alto de seus 1,80cm, não leva desvantagem nas dividas com os atacantes rivais.

Na campanha do Chelsea na Premier League 2, fez oito partidas, sendo apenas uma como lateral. A utilização como atacante aberto pelo lado direito explora bem seu potencial ofensivo.

Porém, ao jogar como lateral, se mostra como um atleta de muito potencial. Complementar a Jay da silva, não será surpresa se ir do Chelsea Sub-23 à seleção inglesa no futuro com o amigo. qualidade não lhes faltam.

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Jornalista. Apaixonado por futebol, seja ele de onde for. Fanático também por futebol de base