A inocente felicidade de viver o time do coração

A inocente felicidade de viver o time do coração

Ídolo e torcedor do Boca Juniors, Tevez encomendou um pebolim com a forma de La Bombonera

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Carlos Tevez nunca escondeu sua paixão pelo Boca Juniors, clube que o lançou para o futebol e ao qual retornou na última temporada, após ter vivido uma década longe de seu país natal. Neste período de ausência, conquistou diversos títulos e fãs ao redor do mundo. Sempre com a simplicidade de uma criança que joga no campinho do bairro onde nasceu. Criança, aliás, que ele nunca deixou de ser, inclusive aos 32 anos de idade.

Embora tenha demonstrado seu nítido amadurecimento profissional e pessoal em entrevistas recentes, nas quais fala sobre a importância de sua figura, Tevez é sobretudo um torcedor xeneize. E tem orgulho em sê-lo. Desde sua época de jovem gandula, quando se emocionava ao pisar em La Bombonera, até sua imitação de uma galinha contra o arquirrival River Plate, em plena cancha inimiga, em semifinal de Libertadores.

Mesmo vivendo momentos especiais em território europeu, o atacante seguia sonhando em azul e amarelo. Doía-se por ver seu clube de infância em situação complicada, longe dos tempos de glória. Nem o sucesso no Velho Continente e o interesse de grandes times ofuscaram seu nítido desejo de regressar à Argentina para ajudá-lo. De volta, abraçado por sua gente, levantou duas taças e vibrou como um fanático qualquer.

Hoje, Tevez demonstra seu carinho pelo Boca sem precisar de palavras. A mais recente prova disso é a mesa de pebolim que ele encomendou especialmente para sua residência. Cheio de detalhes, o jogo contém luzes de led, som ambiente da torcida, bandeiras, arquibancadas lotadas e até patrocinadores.

Porque não era o bastante viver La Bombonera em dias de jogo. Era preciso trazer o calor dela para dentro de casa. Sentir sua pulsação. Ouvir a voz das arquibancadas. Em suma, fortalecer o elo perpétuo entre o menino sonhador nascido em Fuerte Apache e o humilde ídolo que enverga com paixão a camisa 10 boquense.

Mesa possui vários detalhes, como as faixas da torcida atrás do gol (Foto: Reprodução)
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Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, é apreciador do futebol latino, do teor político-social do esporte bretão e também de seu lado histórico.