Gold Stars: A memória dos mundiais para os doentes por Copa

Gold Stars: A memória dos mundiais para os doentes por Copa

Documentário relembra a história das Copas da FIFA

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Em época de Copa do Mundo muita gente se transforma. Além de limpar sua agenda e ficar o mês inteiro disponível para assistir os jogos do Mundial, é tempo também para relembrar os momentos importantes dos torneios passados. Para esse tipo especial de louco por Copa, a série “Gold Stars”, disponível no Netflix, pode ser uma boa pedida.

Dividida em três capítulos de aproximadamente 60 minutos cada, a produção foi lançada este ano justamente para atender esse público alvo, que gosta de rever os grandes lances, jogadores e partidas históricas da trajetória de 88 anos das Copas do Mundo.

Dirigido pelo estreante Richard Harrowell, o documentário procura juntar tudo o que a Copa do Mundo proporciona para cativar os fãs de futebol há tanto tempo, mas em alguns momentos a narrativa é atrapalhada. Os segmentos da série não seguem linhas nem lógicas nem cronólogicas.

A famosa mão na bola de Suárez é lembrada em Gold Stars (Foto: Reprodução)
A famosa mão na bola de Suárez é lembrada em Gold Stars (Foto: Reprodução)

Portanto, não se espante se você sair de um “Top 10” de grandes gols em chutes de fora da área e a cena seguinte for sobre “Vilões da Copa”. “Gold Stars” adota um lado na história em casos como o do uruguaio Luis Suárez, tratado como trapaceiro por conta da mão na bola contra Gana em 2010.

E a Copa do Mundo é o prato principal, mas não é o único evento retratado na série. Como se trata de uma coprodução da FIFA, o filme mostra também a história dos Mundiais Sub-20 e Sub-17, Copas do Mundo Femininas e Copa das Confederações, entre outros. Até os E-Sports têm seu espaço em “Gold Stars”.

Resumindo, a série acaba sendo uma opção viável para quem quer suprir sua dose de futebol quando os jogos da Copa acabam. Quem não é um grande amante do esporte provavelmente não mudará de opinião com ela, mas Copa do Mundo é algo tão bom que merece ser reverenciado sempre.

 

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Jornalista, 23 anos. Amante do futebol bonito e praticante do futebol feio